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Estado de Minas

Soja, trigo e a��car puxam alta do IPP, segundo IBGE


postado em 30/08/2012 11:26

O aumento de 3,17% nos pre�os dos alimentos em julho puxou a alta de 0,54% no �ndice de Pre�os a Produtor (IPP) no m�s passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). A atividade teve uma contribui��o de 0,62 ponto porcentual no indicador. No entanto, n�o houve uma onda generalizada de aumentos. Apenas quatro produtos foram respons�veis pelo resultado, influenciados, sobretudo, pela quebra na safra da soja nos Estados Unidos e por eleva��es de pre�os no mercado externo.

"A safra de soja nos EUA n�o est� indo muito bem, ent�o isso se reflete na produ��o brasileira. Fica mais interessante ao produtor vender esse produto para o exterior, na cota��o internacional", explicou Cristiano Santos, t�cnico da Coordena��o de Ind�stria do IBGE.

Em julho, ficaram mais caros as tortas, baga�os, farelos e outros res�duos da extra��o do �leo de soja, mas tamb�m o a��car refinado de cana e a farinha de trigo. "O a��car refinado e a farinha de trigo t�m trajet�ria muito parecida (com a soja). O mercado internacional est� bastante aquecido tamb�m, o que faz com que os pre�os se apresentem maiores que os de junho", explicou Santos.

O leite esterilizado/UHT/Longa Vida tamb�m contribuiu para o aumento na atividade, devido a reajustes sazonais de contratos j� firmados. "Se olharmos a varia��o de todos os produtos (do setor) de alimentos que tivemos em julho, vamos ver que cerca de 70% desses produtos tiveram varia��o negativa. Isso significa que, apesar desse impacto muito grande de alimentos na taxa, o aumento est� concentrado em cerca de 30% dos produtos, sendo que esses quatro (soja, a��car, farinha de trigo e leite) s�o fundamentais", ressaltou o t�cnico do IBGE.


Entretanto, mesmo com a acelera��o no ritmo de aumento do setor de alimentos (de 2,22% em junho para 3,17% em julho), houve redu��o na taxa de varia��o do IPP no per�odo (de 1,11% para 0 54%). O encarecimento dos produtos aliment�cios foi contrabalan�ado, sobretudo, pela defla��o em outros produtos qu�micos (2,62%). O pre�o da nafta caiu no mercado externo, o que tornou mais baratos produtos derivados. "A nafta tem despencado no mercado internacional, por menor demanda. A China tem demandado menos, o que acaba por afetar o pre�o da nafta tamb�m aqui no Brasil", completou Cristiano.

No geral, a avalia��o � de que a varia��o no IPP tem sofrido influ�ncia de choques externos. "H� influ�ncia (no IPP) do cen�rio internacional, seja por forma��o de pre�o, por problemas de clima ou pela demanda mundial. Tem tamb�m a varia��o do d�lar que influencia no IPP acumulado no ano (5,08%). Foi algo como 12,8% de deprecia��o do d�lar no ano".


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