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Estado de Minas

Emprego aquecido favorece mercado de sa�de suplementar no Brasil, avalia FenaSa�de


postado em 30/08/2012 18:48

A expectativa do mercado brasileiro de sa�de suplementar � repetir, este ano, o mesmo percentual de aumento da receita experimentado no ano passado, em compara��o a 2010, da ordem de 11,5%, quando alcan�ou R$ 84,1 bilh�es, disse hoje Jos� Cechin, diretor executivo da Federa��o Nacional de Sa�de Suplementar (FenaSa�de), entidade que re�ne seguradoras e operadoras de planos de sa�de.

“� um ano que se mant�m com emprego aquecido, n�vel de desemprego mais baixo dos �ltimos anos e esse � um ambiente favor�vel a que as pessoas busquem planos de sa�de. Por isso, eu acho que vai ser um ano muito positivo em termos de crescimento de benefici�rios e das receitas tamb�m,sem d�vida”, declarou.

Atualmente, os planos de sa�de, englobando planos m�dicos e odontol�gicos, somam 65,1 milh�es de benefici�rios no Brasil, o que corresponde a um quarto da popula��o. “De cada 100 pessoas, 25 hoje t�m plano de sa�de e 8% t�m planos exclusivamente odontol�gicos”. Do total de benefici�rios, quase 24 milh�es pertencem a operadoras de planos filiados � FenaSa�de, ressaltou.

Cechin fez palestra para empres�rios do Clube Vida em Grupo, na Associa��o Comercial do Rio de Janeiro, e destacou que nos �ltimos sete a oito anos a m�dia de crescimento do n�mero de benefici�rios de planos de sa�de tem sido em torno de 5%.


Para o diretor da FenaSa�de, a ascens�o das classes D e E � classe m�dia tem contribu�do para o aumento do n�mero de benefici�rios dos planos de sa�de. Esclareceu que o grande crescimento vem dos planos empresariais. “Com a atividade econ�mica acelerada, o desemprego muito baixo e com os sal�rios crescentes, as empresas t�m que disputar m�o de obra. E oferecer planos de sa�de � um instrumento para atrair bons quadros e ret�-los nas suas empresas”, disse.

O movimento de interioriza��o dos planos, saindo das regi�es metropolitanas, na avalia��o do diretor, � outro sinal que vem sendo registrado nos �ltimos anos e que favorece a amplia��o do n�mero de benefici�rios. Por regi�es brasileiras, Cechin chamou a aten��o para a expans�o da taxa de cobertura dos planos privados de assist�ncia m�dico-hospitalar verificada na Regi�o Norte, que passou de 4,5%, em mar�o de 2000, para 11%, em mar�o de 2012. “Foi a [regi�o] que mais subiu”. Ele Avaliou que o aumento acompanhou a taxa de crescimento do emprego, que foi a “mais intensa”, no pa�s. No Brasil, a taxa de cobertura evoluiu de 17,85 para 25,1% no per�odo.

Sobre a atua��o da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) na regula��o do setor, Cechcin disse que a ANS tem sido “din�mica” na produ��o de normas e que, em fun��o disso, as operadoras de planos de sa�de est�o em processo de absor��o das normas baixadas pela ag�ncia “em grande quantidade”. Sem querer entrar no m�rito se as normas foram positivas ou adequadas, ele admitiu que a adapta��o �s novas normas onera o setor. “Tem que rever contratos, assinar aditivos, alterar sistemas, treinar pessoas, al�m dos custos assistenciais que, eventualmente, a norma possa acarretar”.

O diretor da FenaSa�de tamb�m falou sobre os reajustes definidos pela ANS para os planos individuais que, segundo ele, n�o s�o suficientes para repor as despesas desse conjunto de planos. J� o aumento dos planos coletivos � definido pelo mercado, entre a empresa e a operadora. “� um acerto entre duas entidades jur�dicas”.

Cechin discordou da classe m�dica, que alega que os honor�rios pagos aos m�dicos conveniados t�m sido inferiores aos reajustes dos planos. Segundo ele, o reajuste das consultas pagas pelas operadoras filiadas � FenaSa�de atingiu 72% entre 2005 e 2011, ante uma infla��o acumulada no per�odo pelo �ndice de Pre�os do Consumidor Amplo (IPCA) de cerca de 42%. “Houve um ganho real, expressivo, no valor m�dio das consultas”, ressaltou.


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