O governo federal est� ciente de que a redu��o das tarifas de energia el�trica implicar� a eleva��o do consumo, mas garante que esse aumento n�o representar� qualquer risco de apag�o. Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, diversos estudos mostram que esse aumento est� dentro de uma margem de seguran�a.
“O abastecimento est� absolutamente garantido no pa�s. Temos energia sobrando, inclusive por meio das termel�tricas, que s�o as nossas reservas energ�ticas”, disse Lob�o hoje ap�s participar da cerim�nia de lan�amento do plano de redu��o das tarifas de energia el�trica, no Pal�cio do Planalto. “Esse � um trabalho que vem de muito tempo. Come�amos em 2008, a partir de determina��o do Conselho Nacional de Pol�tica Energ�tica, visando � redu��o da tarifa, mas sempre com garantia do abastecimento energ�tico”, acrescentou.
Lob�o explicou que foram feitos v�rios planejamentos para evitar que o pa�s seja surpreendido pela falta de energia. “Aumentamos o n�mero de leil�es para todas as formas de energia e refizemos esses c�lculos diversas vezes. Posso tranquilizar voc�s que n�o seremos surpreendidos pela falta de energia el�trica por for�a da redu��o das tarifas. Essa redu��o � um benef�cio, e n�o implicar� dano ao setor”, refor�ou o ministro.
Segundo o secretario executivo do minist�rio, M�rcio Zimmermann, est� prevista, entre 2015 e 2017, a renova��o de 20 contratos de gera��o, o que corresponde a um total de 22.341 megawatts (MW) de energia. Na parte de transmiss�o, as concess�es abranger�o 85.326 quil�metros de linhas cujos contratos est�o vencendo. Na �rea de distribui��o, a revis�o das concess�es abranger� 35% do mercado consumidor brasileiro - ou 24,8 milh�es de pontos de consumo, com os contratos por vencer.