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Estado de Minas

Tombini diz que relat�rio de infla��o incluir� energia


postado em 12/09/2012 13:54

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quarta-feira em audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assunto Econ�micos (CAE) do Senado que as medidas de redu��o de custos de energia ser�o levadas em conta nas proje��es para a infla��o da autoridade monet�ria. O Relat�rio Trimestral de Infla��o est� previsto para ser divulgado ao final deste m�s. "A medida tem impacto direto na conta do consumidor. O Peso no IPCA n�o � desprez�vel, � importantes, � significativo", frisou. Ele disse tamb�m que o documento trar� previs�es para 2014.

Tombini previu ainda que a converg�ncia da infla��o ao centro da meta continuar� de forma n�o linear. Ele refor�ou a avalia��o de que o cen�rio internacional apresenta vi�s inflacion�rio no curto prazo, por�m, desinflacion�rio no m�dio prazo. As medidas anunciadas pelo governo, diz ele, devem contribuir para reduzir custos de produ��o e, assim, conter press�es de pre�os no m�dio prazo. Segundo ele, as medidas e reformas adotadas pelo governo para aumentar produtividade e competitividade ir�o incentivar os investimentos, contribuindo para um crescimento mais vigoroso e sustent�vel nos pr�ximos anos.

O presidente do BC disse que, embora as pol�ticas de oferta estejam fora do escopo do BC, ajudam na estabiliza��o econ�mica. "E os resultados s�o concretos e objetivos", citou. Ele lembrou que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) continua bastante forte para o Brasil e muito acima de outros pa�ses da Am�rica Latina, o que mostra a capacidade do Pa�s de atrair investimentos. Destacou tamb�m a queda no custo de emiss�o do Tesouro Nacional no exterior e mencionou que a redu��o da pobreza e da desigualdade passa por este processo e continuar� nos anos vindouros.


Tombini afirmou que o Brasil tem uma estrutura macroecon�mica bem testada e previu que o ritmo da atividade ser� mais intenso neste semestre e no pr�ximo ano. Ele afirmou que o Brasil ter� um crescimento mais vigoroso com infla��o sob controle. Garantiu tamb�m que o BC estar� sempre vigilante. O presidente do BC disse tamb�m que os spreads t�m apresentado "redu��o significativa para pessoa f�sica e jur�dica, com repercuss�o na economia.

O governo continuar� avaliando a situa��o da economia mundial e da infla��o para decidir os rumos da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que foi reduzida para 5,5% ao ano para o terceiro trimestre deste ano. No entanto, de acordo com Tombini, o principal nesta quest�o � continuar desenvolvendo fontes de financiamento de longo prazo no Brasil. "Mais do que a TJPL, que tem evolu�do, tem essa quest�o maior de desenvolvimento do mercado de capitais para complementar os financiamentos de m�dio e longo prazos do BNDES", argumentou, ao responder perguntas de senadores na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado.

Agricultura

Sobre o crescimento espec�fico do setor agr�cola, Tombini salientou que "ningu�m tem bola de cristal", mas que a percep��o � a de que os impactos clim�ticos que prejudicaram o setor no primeiro trimestre do ano n�o se repetir�o. "Aquilo foi um choque", resumiu.

Tombini avaliou que o recente movimento do c�mbio tem permitido uma maior expans�o da renda agr�cola brasileira. "O movimento da renda agr�cola passa pela for�a dos pre�os agr�colas mas tamb�m, e mais, pelo c�mbio", pontuou. Ele ressaltou tamb�m que historicamente os recursos liberados para o Plano Safra t�m sido entre 90% e 100% do programado. "O governo tem procurado responder com disponibilidade de recurso para o setor."


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