O secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta segunda-feira que dos R$ 12,8 bilh�es em desonera��es em folha de pagamento para empresas que ser� registrado em 2013, R$ 9,1 bilh�es ser�o destinados ao setor manufatureiro. "Isso d� a dimens�o de quanto o governo est� atento � import�ncia da ind�stria para a economia", comentou, durante f�rum promovido pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV), em S�o Paulo.
Barbosa tamb�m ressaltou que a redu��o dos custos de energia para as empresas � muito importante para melhorar a competitividade das companhias que atuam no mercado nacional. "Pre�o de energia � t�o importante quanto c�mbio", ponderou.
Segundo ele, no Brasil � poss�vel e necess�rio combinar medidas de est�mulo da demanda agregada, dado que o Pa�s est� crescendo abaixo do seu potencial desde 2011, e de diminui��o de despesas de produ��o das empresas, o que ampliar� o espa�o financeiro do setor produtivo para ampliar os investimentos.
C�mbio
Para o secret�rio-executivo do Minist�rio da Fazenda, a atual taxa nominal de c�mbio no Brasil, de R$ 2,00 a R$ 2,05, "ainda � muito apreciada", apesar do recente movimento de queda da cota��o do real ante o d�lar."Temos um desafio que � consolidar novo patamar de juro real e evitar aprecia��o excessiva cambial". "A taxa de juro real de 1,70% � baixa para o Brasil em n�veis hist�ricos, mas � muito alta em rela��o ao que existe hoje no mundo", destacou. Entre todos os pa�ses do G-7 a taxa de juros descontada a infla��o � negativa.
De acordo com Barbosa, a decis�o do governo de mudar a taxa de remunera��o da caderneta de poupan�a eliminou um "certo limite" que havia para a redu��o dos juros nominais no Brasil. "Sem isso agora s�o as condi��es econ�micas que determinar�o para onde v�o as taxas de juros", comentou, ressaltando que a taxa de juro real no Brasil tem condi��es de baixar um pouco mais em um horizonte de tempo que ele n�o especificou.
Barbosa ressaltou que o regime cambial no Brasil � flutuante e ressaltou que n�o sabe para onde ele vai. "Contudo, certamente n�o podemos deix�-lo apreciar ainda mais. O c�mbio ", destacou. "O c�mbio quando varia muito para baixo ou para cima � negativo para a economia", apontou. "A taxa nominal de c�mbio hoje � parecida ao que havia em meados de 2008", destacou.
O secret�rio executivo n�o avaliou se a atual cota��o entre R$ 2 00 e R$ 2,10 � objetivo do governo e se ela � confort�vel para lidar com a ajuda � ind�stria, sem provocar alta do IPCA. "O c�mbio no atual patamar n�o traz preocupa��es em rela��o � infla��o", disse.