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Estado de Minas

Desonera��es impactam arrecada��o em R$ 1,7 bilh�o em agosto


postado em 25/09/2012 15:00 / atualizado em 25/09/2012 15:05

As desonera��es tribut�rias concedidas pelo governo representaram ren�ncia de R$ 1,7 bilh�o na arrecada��o do m�s de agosto, informou hoje a Receita Federal. O montante refere-se � redu��o das al�quotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nos autom�veis, do Imposto sobre Opera��es de Cr�dito, C�mbio e Seguros (IOF) para pessoa f�sica e da Contribui��o de Interven��o do Dom�nio Econ�mico (Cide) sobre os combust�veis.

De acordo com a secret�ria adjunta da Receita, Zayda Manatta, al�m das desonera��es, outro fator que contribuiu para crescimento pouco expressivo da arrecada��o no m�s passado foi a queda na lucratividade das empresas, com consequente redu��o de R$ 1,045 bilh�o no Imposto de Renda Pessoa Jur�dica (IRPJ) e Contribui��o Social sobre o Lucro L�quido (CSLL).

Em agosto, foram arrecadados R$ 77 bilh�es, 1,84% mais do que o recolhimento de igual m�s de 2011, aplicada a corre��o do �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado do ano, a arrecada��o da Receita ficou em R$ 673,5 bilh�es, 1,45% superior � registrada de janeiro a agosto de 2011, tamb�m com a corre��o do IPCA.


A evolu��o dos percentuais de crescimento de janeiro para c� mostra que a arrecada��o vem perdendo f�lego. No in�cio deste ano, eles eram mais expressivos – em janeiro, por exemplo, houve alta de 6,04% no recolhimento de tributos. O cen�rio de encolhimento fez a Receita reduzir a previs�o de alta da arrecada��o para o ano, de 3,5% a 4% para 1,5% a 2%.

“A conjuntura econ�mica do pa�s, ao lado das altera��es de legisla��o que o governo tem promovido [relativas �s desonera��es] impactaram a estimativa”, afirmou Zayda Manatta. O coordenador de previs�o e an�lise da Receita, Raimundo El�i de Carvalho, afirmou que 2011 foi um ano at�pico, pois teve uma conjuntura econ�mica melhor. “Comparamos 2012 com uma base bem alta, a maior que n�s tivemos nos �ltimos anos. S�o duas conjunturas completamente diferentes”, comentou.

Segundo Zayda Manatta, a Receita trabalha com expectativa de recupera��o da arrecada��o tribut�ria at� o final do ano, apesar do cen�rio adverso. “A expectativa nossa � que at� o final do ano haja crescimento na economia e, tamb�m, na arrecada��o”, declarou.


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