O Brasil gerou 2,242 milh�es de empregos formais no ano passado, o que representa uma queda de 21,63% em rela��o � gera��o verificada em 2010, de 2,861 milh�es de novas vagas. O n�mero tamb�m ficou bem abaixo do estimado pelo ent�o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para 2011.
Ao divulgar a Rela��o Anual de Informa��es Sociais (Rais) em abril de 2011, Lupi previu a gera��o de 3 milh�es de postos de trabalho formais em 2011. A Rais amplia a divulga��o j� feita mensalmente com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou saldo de 1,94 milh�o de novas vagas de trabalho no ano passado. Al�m dos trabalhadores do setor privado, a Rais compila dados relacionados ao setor p�blico, que est�o fora do regime CLT e trabalhadores com contrato tempor�rio.
"Este resultado constitui a terceira maior gera��o de empregos de toda a s�rie hist�rica iniciada em 1985, sendo menor apenas que os saldos ocorridos em 2010 (2,861 milh�es) e em 2007 (2,452 milh�es)", informou o documento entregue nesta ter�a-feira � imprensa. A nota destacou tamb�m que o comportamento deu continuidade � trajet�ria de crescimento de empregos no Pa�s, sinalizando um arrefecimento no ritmo de expans�o quando comparado com o resultado de 2010.
Estoque atingiu 46,311 milh�es em 2011
O MTE divulgou ainda que o n�mero de v�nculos empregat�cios formais atingiu 46,311 milh�es em dezembro do ano passado, ante 44,068 milh�es em 2010. Quando acrescido a esse volume o total de inativos, o estoque de postos de trabalho chegou a 70,971 milh�es, ante 66,747 milh�es em 2010.
Os rendimentos m�dios dos trabalhadores formais aumentaram de R$ 1.847,92 em dezembro de 2010 para R$ 1.902,13 em dezembro do ano passado. Esse aumento representa uma alta de 2,93%. De acordo com o MTE, esses valores j� est�o atualizados pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC).