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Estado de Minas

Servi�os s�o interrompidos em cerca de 70% das ag�ncias de BH


postado em 19/09/2012 06:00 / atualizado em 19/09/2012 07:54

Em busca de reajuste salarial de 10,25%, os bancários cruzaram os braços ontem em todo o país(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Em busca de reajuste salarial de 10,25%, os banc�rios cruzaram os bra�os ontem em todo o pa�s (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)


Em busca de reajuste salarial de 10,25%, os banc�rios cruzaram os bra�os ontem em todo o pa�s. Na Grande BH, interromperam os servi�os em cerca de 70% das unidades da Caixa Econ�mica Federal (CEF) e do Banco do Brasil e em pelo menos 37 ag�ncias das institui��es privadas, segundo balan�o do Sindicato dos Banc�rios de Belo Horizonte e Regi�o. A ades�o come�ou na �rea central da cidade e se alastra para os bairros. No Santo Agostinho, na Regi�o Centro-Sul, e no Gutierrez, na Oeste, j� era poss�vel encontrar unidades com as portas fechadas.

Para a presidente do sindicato, Eliana Brasil, mesmo se tratando do primeiro dia de paralisa��o, a ades�o � consider�vel e a expectativa � de que o n�mero de ag�ncias paralisadas dobre a partir de hoje. Em todo o Brasil, a Confedera��o Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) estima que 5.132 ag�ncias tenham aderido ao movimento grevista. O n�mero supera o resultado registrado no primeiro dia de greve em 2011, quando 4.191 unidades tiveram o funcionamento comprometido. Em todo o Brasil, s�o mais de 21,6 mil ag�ncias de atendimento ao cliente.

“Esta � uma resposta ao sil�ncio dos bancos que apresentaram a �ltima proposta de reajuste, de 6%, em 28 de agosto”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Banc�rios. A Federa��o Nacional dos Bancos (Fenaban) n�o apresentou nova proposta para os trabalhadores, que v�o manter a paralisa��o por tempo indeterminado. Tamb�m n�o divulgou balan�o das ag�ncias fechadas no primeiro dia. Em nota, lamentou a decis�o dos sindicatos.

Contratado h� duas semanas por uma operadora de cart�es de �nibus, Leonardo Teodoro Pereira teme s� receber o sal�rio desse m�s depois do quinto dia �til de outubro: “A empresa me orientou a abrir a conta (sal�rio) nesta ag�ncia na Pra�a Sete, mas ela est� fechada e n�o sei quando voltar� a funcionar”, afirma. A poucos metros dali, numa ag�ncia da CEF, Soraia de Castro Manovani tentou pagar uma conta e n�o conseguiu: “S� pode ser quitada na CEF, pois j� est� vencida. N�o consigo pag�-la no caixa eletr�nico, porque o valor total precisa ser calculado pelo caixa. Vou tentar numa loteria”, lamentou.

Entre as principais alternativas para os consumidores, as casas lot�ricas veem o movimento aumentar abruptamente durante o per�odo de greve. Mas o fluxo de clientes n�o � acompanhado pelo aumento dos lucros. “Come�amos a atender servi�os mais demorados. Ano passado perdemos muito dinheiro com isso”, conta o presidente do Sindicato dos Lot�ricos de Minas Gerais (Sincoemg), Marcelo Gomes de Ara�jo. A alternativa encontrada por algumas lot�ricas ser� de limitar servi�os, como saque, a um ou dois caixas. “Chega a demorar mais de quatro vezes o tempo de atendimento de uma aposta”, pondera Marcelo.

Correios

Soraia Manovani não conseguiu quitar a conta já vencida na Caixa
Soraia Manovani n�o conseguiu quitar a conta j� vencida na Caixa
Com apenas Minas Gerais e Par� em movimento de greve, a Federa��o Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect) espera que a paralisa��o – que j� dura 10 dias – ganhe for�a nacional a partir de hoje. “Um impasse nas negocia��es da campanha salarial 2012 levar�o 84% dos trabalhadores dos Correios a iniciarem uma greve nacional a partir de amanh� (hoje)”, anunciou a federa��o em nota. O que significa que cerca de 117 mil trabalhadores devem abandonar seus postos. Os Correios informaram que apenas 2,2% do quadro de funcion�rios em Minas Gerais, hoje com 11.259 empregados, aderiu ao movimento. Hoje est� prevista audi�ncia de concilia��o entre as partes na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Vagas formais perdem f�lego

Os n�meros de postos de trabalho no pa�s seguem positivos, mas o ritmo da cria��o de vagas perdeu o dinamismo. No ano passado foram criados 2,2 milh�es de empregos formais. Apesar do saldo otimista, os n�meros ficaram abaixo dos registrados em 2010, com queda de 21,6%. Os dados divulgados pela Rela��o Anual de Informa��es Sociais (RAIS) do Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE) re�nem indicadores dos setores privado, p�blico, al�m dos trabalhadores tempor�rios.

O resultado foi impulsionado principalmente pela demanda interna que, apesar da crise mundial, permaneceu firme. Os setores que mais contribu�ram para gera��o de vagas foram servi�os com 1,02 milh�o de vagas, seguido pelo com�rcio (460,4 mil) e constru��o civil (241,3 mil). Em Minas, o n�mero total de empregos formais atingiu 4,9 milh�es em dezembro de 2011, alta de 4,3% em rela��o ao mesmo per�odo de 2010. No estado lideraram a abertura de vagas os setores de servi�os, com�rcio e ind�stria de transforma��o.Mas, em rela��o ao n�mero de empregos gerados no ano passado, o maior crescimento relativo ocorreu na ind�stria extrativa mineral, com avan�o de 10,55%, abertura de 5,3 mil postos de trabalho.

Renda

Em rela��o aos rendimentos m�dios dos trabalhadores formais houve aumento real de 2,93% em rela��o ao ano anterior, atingindo R$ 1.902,13, em dezembro de 2011. Os estados que apresentaram perda foram Distrito Federal (-2,63%), Amap� (-1,89%) e Roraima (-0,60%). Em Minas, o rendimento m�dio cresceu 4,29%, chegando a R$ 1555,08. A eleva��o do percentual, entretanto, n�o foi suficiente para elevar a renda m�dia dos mineiros ao patamar nacional. Em rela��o ao Sudeste, o rendimento de Minas tamb�m � menor que a m�dia de R$ 1978,32. 


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