Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Tel�grafos (ECT) em 18 estados e no Distrito Federal est�o em greve a partir desta quarta-feira, por tempo indeterminado. Eles reivindicam reajustes salariais e reposi��o de perdas. Em Bras�lia, os trabalhadores prometem ficar mobilizados desde o come�o da manh�, em manifesta��o em frente ao Minist�rio das Comunica��es, onde aguardam reuni�o com representantes do governo. �s 10h30 haver� uma audi�ncia no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O sal�rio inicial de carteiros, atendentes comerciais e operadores de triagem e transbordo � R$ 942. Dos 35 sindicatos da categoria, dez ainda far�o assembleias de hoje at� o dia 25. Uma das maiores empresas empregadoras no regime de, Consolida��o das Leis do Trabalho (CLT), os Correios t�m mais de 115 mil funcion�rios.
Aprovaram a paralisa��o os empregados dos Correios em Alagoas, no Amazonas, Cear�, Distrito Federal, em Goi�s, Mato Grosso, na Para�ba, no Paran�, em Pernambuco, no Piau�, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, S�o Paulo, Sergipe e no Tocantins. Em Minas Gerais e no Par�, a categoria j� havia iniciado a greve na semana passada.
O comando de negocia��o da Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares (Fentect) reivindica 43,7% de reajuste, R$ 200 de aumento linear e piso salarial de R$ 2,5 mil. Mas quatro sindicatos dissidentes (S�o Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru), que se desfiliaram da federa��o, pedem 5,2% de reposi��o, 5% de aumento real e reajuste linear de R$ 100.
A empresa sustenta que o �ndice de reajuste de 5,2% oferecido aos trabalhadores garante o poder de compra e rep�e a infla��o do per�odo, diz a ECT em seu blog institucional. Os Correios informam ter um plano de conting�ncia para manter a presta��o de servi�os � popula��o.
Segundo a ECT, h� um plano com medidas como a realoca��o de empregados das �reas administrativas, a contrata��o de trabalhadores tempor�rios e a realiza��o de horas extras e mutir�es para triagem e entrega de cartas e encomendas nos fins de semana. Em nota, a assessoria da empresa diz que apenas os itens econ�micos da pauta de reivindica��es dos sindicatos, se atendidos, gerar�o acr�scimo at� R$ 25 bilh�es na folha, cuja previs�o de receita � R$ 15 bilh�es para 2012.