A presidenta da Petrobras, Maria das Gra�as Foster, disse hoje que a estatal procurar�, nas pr�ximas rodadas de negocia��o, s�cios ou parceiros com maior experi�ncia de refino, e citou como exemplo a Petr�leos de Venezuela (PDVSA). “Lamento que ela ainda n�o esteja conosco”, acrescentou. A estatal venezuelana dever� ser s�cia da Refinaria Abreu e Lima, a Refinaria do Nordeste (Rnest), que est� sendo constru�da em Pernambuco.
“Com certeza, temos [despertado] o interesse de s�cios e parceiros, mas isso [os nomes] � absolutamente confidencial. Precisamos conhecer o outro lado interessado, para que possamos definir nosso portf�lio de projetos para a pr�xima rodada de neg�cios, que � muito bem-vinda”, disse a presidenta da estatal, ap�s participar de audi�ncia na C�mara dos Deputados. Ela tamb�m anunciou aos deputados federais que a previs�o de investimentos da Petrobras para este ano � R$ 87,5 bilh�es.
Gra�a Foster acrescentou que o pr�-sal brasileiro tem apresentado “potencial acima do esperado” e que isso tem favorecido o cen�rio. “Estamos conseguindo desenvolver, como era esperado, a nossa produ��o e aprendido com isso. Vamos trazer investimentos a menores custos, conhecendo melhor nossos reservat�rios, seu potencial e a forma de produ��o, tanto no p�s como no pr�-sal”.
Em agosto passado, a dirigente informou que a negocia��o com a PDVSA estava dependendo de a estatal venezuelana apresentar garantias banc�rias ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Na C�mara dos Deputados, ela voltou a demonstrar interesse em contar com essa parceria.
“Se encontrarmos bons s�cios, com experi�ncia em refino – coisa que n�o temos – certamente sentaremos para conversar. A PDVSA � nossa s�cia potencial e vem discutindo quest�es de garantias e contragarantias junto ao pool de bancos com quem vem trabalhando [na busca por financiamentos]. � importante que [a PDVSA] venha porque tem mais experi�ncia em refino. � uma grande parceira. Lamento que n�o esteja conosco”, disse a presidenta.
Sobre a possibilidade de haver aumento no pre�o dos combust�veis, Foster disse que a companhia tem uma pol�tica de pre�os de m�dio e de longo prazo. “Trabalhamos pela converg�ncia de pre�os. Entendemos que esse mercado altamente demandado � extremamente importante inclusive para justificar os investimentos nas refinarias”.