As contrata��es de trabalhadores tempor�rios para o per�odo das festas de final de ano dever�o crescer 5,5% - um acr�scimo de 8 mil vagas sobre o total registrado no ano passado (147 mil). No total, devem ser abertas este ano 155 mil vagas em todo o pa�s. A expectativa � que 15% desse contingente - ou 23 mil pessoas - tenham chances de serem efetivados.
A proje��o faz parte do levantamento encomendado ao Instituto de Pesquisa Manager Ltda (Ipema) pela Associa��o Brasileira das Empresas de Servi�os Terceiriz�veis e de Trabalho Tempor�rio (Asserttem) e pelo Sindicato das Empresas Prestadoras de Servi�os Terceiriz�veis e de Trabalho Tempor�rio do Estado de S�o Paulo (Sindiprestem).
“Natal � uma data emocional em que os brasileiros v�o �s compras e isso demanda a contrata��o de mais m�o de obra”, observou Jism�lia de Oliveira Alves, presidenta da associa��o.
Segundo ela, o Brasil ocupa a terceira posi��o no ranking mundial de servi�os tempor�rios, ficando atr�s apenas dos Estados Unidos e da �frica do Sul, onde o aquecimento na oferta de emprego continua associado aos investimentos feitos � �poca da Copa do Mundo. Nos �ltimos tr�s anos, a maior taxa de crescimento no Brasil foi registrada, em 2010, quando o n�mero de vagas aumentou 12% em processo de retomada das atividades ap�s a crise financeira internacional de 2008.
Na avalia��o dela, o emprego tempor�rio dever� ser favorecido pelas medidas de est�mulos ao mercado interno como os descontos do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor de autom�veis e de produtos da linha branca (geladeiras, fog�es, m�quinas de lavar etc.), al�m dos juros reduzidos e a entrada de mais dinheiro em circula��o com o pagamento do d�cimo terceiro sal�rio.
Jism�lia lembrou que a Lei 6.019/74 regulamentou esse tipo de contrata��o, garantindo a esses trabalhadores os mesmos direitos dos empregados formais. A maioria das novas vagas deve surgir, de acordo com a pesquisa, no setor do com�rcio (75%), e o restante na ind�stria.
No com�rcio, a faixa de sal�rios dever� ficar entre R$ 690 e R$ 1.055, com m�dia de R$ 872, valor 3,5% superior ao registrado em 2011.
J� na ind�stria, os pagamentos devem variar entre R$ 920 e R$ 1.390, com m�dia de R$ 1.155, 5% acima do valor pago no ano passado. As oportunidades dever�o estar, principalmente, nas empresas que produzem bens de consumo (alimentos, bebidas, brinquedos, eletr�nicos, vestu�rio e papel).