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Estado de Minas

Dilma critica os Estados Unidos e nega protecionismo brasileiro


postado em 25/09/2012 11:43 / atualizado em 25/09/2012 12:10

A presidenta Dilma Rousseff faz o discurso de abertura da 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas(foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
A presidenta Dilma Rousseff faz o discurso de abertura da 67� Assembleia Geral das Na��es Unidas (foto: Roberto Stuckert Filho/Presid�ncia da Rep�blica)
A presidenta Dilma Rousseff reagiu nesta ter�a-feira, em Nova York, na abertura da 67ª Assembleia Geral das Na��es Unidas, no seu discurso, a acusa��o do governo dos Estados Unidos que o Brasil adotou medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. Dilma ressaltou que todas as decis�es, adotadas no Brasil, s�o respaldadas pela Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC). Ela negou irregularidades ou desvios de conduta.

Assim como na carta enviada semana passada ao representante do Com�rcio Internacional dos Estados Unidos, Ron Kirk, pelo ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, Dilma condenou a valoriza��o artificial da moeda norte americana, que afeta os pa�ses em desenvolvimento, principalmente o Brasil.

“O protecionismo deve ser combatido, pois confere maior competitividade de maneira esp�ria”, disse a presidenta, que abriu a Assembleia Geral das Na��es Unidas. “[Nossas medidas foram] injustamente classificadas como protecionismo.”

Para a presidenta, � fundamental que os �rg�os internacionais, como o G20 (pa�ses mais desenvolvidos do mundo), o Banco Mundial e o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), passem a atuar no controle da guerra cambial e do est�mulo do crescimento econ�mico. Dilma chamou esses �rg�os de “mecanismos multilaterais” e alertou sobre as amea�as ao mundo atual.

“A recess�o s� agudiza os acontecimentos. [� necess�rio] um amplo pacto contra a desesperan�a que provoca o desemprego e a falta de oportunidades”, disse a presidenta em refer�ncia �s medidas de conten��o adotadas por alguns pa�ses em busca de solu��es para impedir o agravamento causado pela crise econ�mica internacional.

Dilma reiterou que as dificuldades, que citou h� um ano, quando abriu a 66ª Assembleia Geral das Na��es Unidas, ainda permanecem apenas com alguns “novos contornos”. “Constato a perman�ncia de muitos problemas que nos afligia cuja solu��o � cada vez mais urgente”, advertiu ela. “A crise econ�mica ganhou novos retornos, a op��o por pol�ticas ortodoxas agrava gerando reflexos em pa�ses emergentes.”

Em uma cr�tica aos l�deres pol�ticos dos pa�ses europeus e dos Estados Unidos, a presidenta disse que “as principais lideran�as ainda n�o encontraram o caminho” para articular alternativas para a economia associadas � inclus�o social. Segundo ela, essa aus�ncia de alternativas “afeta as camadas mais vulner�veis da popula��o” causando a fome, o desemprego e a desilus�o.

“A hist�ria revela que a austeridade quando exagerada e isolada do crescimento derrota a si mesma. [No Brasil n�s] aumentamos nossos investimentos em infraestrutura e combate � infla��o, de inclus�o social e combate � pobreza. Reduzimos a carga tribut�ria e o custo da energia”, disse Dilma, informando que mais de 40 milh�es de brasileiros foram retirados da pobreza nos �ltimos anos.


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