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Estado de Minas

Infla��o ao consumidor j� sente alta de commodities


postado em 27/09/2012 13:08

O diretor de Pol�tica Econ�mica do Banco Central, Carlos Hamilton, disse nesta quinta-feira, que a infla��o ao consumidor j� est�, sim, refletindo o aumento dos pre�os das commodities. "Mas, certamente, n�o totalmente", ponderou. Segundo o diretor, quando for divulgado o resultado da infla��o em setembro vai se chegar � conclus�o de que o aumento de commodities teve impacto. Ele disse, por�m, que n�o � poss�vel fazer um progn�stico sobre o fim desse repasse. "N�o teria como responder quando acaba. A dura��o � curta, na nossa avalia��o", disse.

Hamilton disse que podia prever que o repasse para a infla��o poderia acabar ainda este ano. "A repercuss�o deve terminar este ano, mas pode ser transmitido no ano que vem, pois nossa economia ainda � indexada", considerou. Se n�o houver uma segunda rodada de aumento de commodities, cen�rio com o qual o BC n�o conta neste momento, o "grosso" do repasse, segundo o diretor, estar� incorporado aos pre�os ainda deste ano.

Impactos

Para o diretor do BC, o impacto da redu��o na conta de energia anunciada pelo governo para o pr�ximo ano ser� de 0,50 ponto porcentual para baixo no IPCA de 2013. Destacou ainda que essa proje��o levou o BC a revisar a estimativa para a alta dos pre�os administrados no pr�ximo ano de 4,5% para 2,4%.


Hamilton disse que a alta entre 25% e 30% do d�lar nos �ltimos 12 meses, de aproximadamente R$ 1,60 para R$ 2,04, ainda pode ter algum impacto na infla��o. "Isso apareceu nos pre�os do atacado. Depois, nos pre�os ao consumidor", afirmou. "Boa parte do efeito da deprecia��o j� foi incorporada, mas deve ter algum resqu�cio." Hamilton afirmou ainda que, � pouco prov�vel que haja uma segunda rodada de deprecia��o do real de "tamanha magnitude" nos pr�ximos 12 meses.

Disse, tamb�m, que as decis�es de pol�tica monet�ria "sempre foram e continuam sendo tomadas" com base na avalia��o sobre a infla��o. Ao comentar o impacto da alta de juros na atividade e questionado sobre as �ltimas decis�es do BC, afirmou que "n�o h� almo�o gr�tis no combate � infla��o".

IGPs

Em seu relat�rio de infla��o do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira, o Banco Central informa que o aumento recente nos IGPs � risco para cen�rio prospectivo de infla��o. "O Copom considera que um risco para o cen�rio prospectivo reside nos recentes aumentos verificados nos �ndices gerais de pre�os, que, em boa medida, decorrem da deprecia��o cambial observada no primeiro semestre e de choques associados a eventos clim�ticos, dom�sticos e externos", diz o documento.


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