Em manh� recheada de indicadores nos Estados Unidos, as not�cias vindas da Europa e China influenciam mais o mercado e fazem os �ndices futuros das bolsas americanas operarem em alta, indicando que as bolsas podem abrir com ganho nesta quinta-feira. O an�ncio de indicadores do mercado norte-americano, que mostraram desaquecimento da economia e alguns vieram abaixo do previsto, reduziram um pouco o ritmo de alta, mas os �ndices mantiveram os ganhos com os investidores de olho no exterior. �s 10h15 (de Bras�lia), o Dow Jones Futuro subia 0,46%, o Nasdaq ganhava 0,39% e o S&P tinha alta de 0,50%.
Ao contr�rio de quarta-feira (26), a manh� desta quinta-feira foi cheia de indicadores nos Estados Unidos. Entre os n�meros mais aguardados estavam os revisados do Produto Interno Bruto (PIB). A economia norte-americana cresceu menos do que o previsto anteriormente no segundo trimestre, afetada por gastos mais moderados dos consumidores e pela estiagem na regi�o do meio-oeste. O PIB cresceu a uma taxa anualizada de 1,3% no segundo trimestre, de acordo com a segunda e �ltima revis�o divulgada pelo Departamento do Com�rcio. A previs�o dos economistas era de crescimento de 1,7%.
As encomendas de bens dur�veis ca�ram 13,2% em agosto. A queda superou o decl�nio de 5,6% previsto pelos economistas. A leitura marcou o maior recuo das encomendas desde janeiro de 2009 e seu menor valor em d�lar desde fevereiro de 2011. J� o �ndice de atividade industrial do Meio-Oeste, elaborado pelo Federal Reserve de Chicago, recuou 1,2% em agosto em rela��o ao m�s anterior, para 94,1.
No mercado trabalho, as estat�sticas vieram melhores do que o esperado. O n�mero de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de aux�lio-desemprego caiu 26 mil na semana encerrada em 22 de setembro, para 359 mil, ap�s ajustes sazonais. Analistas esperavam uma queda bem menor, de 7 mil solicita��es.
J� o �ndice de pre�os dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em ingl�s) - a medida preferida do Federal Reserve para infla��o - subiu 0,7% no segundo trimestre deste ano, em compara��o com o primeiro. O n�cleo do �ndice, que exclui itens vol�teis como alimentos e energia, aumentou 1,7%.
Na Europa, not�cias vindas da Gr�cia acalmaram os investidores. O l�der do partido grego Esquerda Democr�tica, Fotis Kouvelis, confirmou que a coaliz�o tripartite da Gr�cia chegou nesta quinta-feira a um acordo b�sico para um pacote de austeridade de 13,5 bilh�es de euros (US$ 17,4 bilh�es), entre cortes de gastos e medidas para aumentar a receita de impostos, ap�s semanas de negocia��es.
A Espanha trouxe certa incerteza aos investidores ao adiar a apresenta��o do or�amento, prevista para �s 9h30 (hor�rio de Bras�lia), mas a expectativa de que esses n�meros abram caminho para o pa�s solicitar o esperado pacote de ajuda animou o mercado. A apresenta��o do or�amento para 2013 e de um novo pacote de reformas da Espanha foi postergada para mais tarde nesta quinta-feira, segundo um porta-voz do governo, que n�o informou o motivo do atraso.
A inje��o de liquidez recorde na China tamb�m contribuiu para aumentar o otimismo em Wall Street. S� na ter�a-feira, foram US$ 45 bilh�es, o que irrigou os bancos de recursos e sinaliza que o governo segue com esfor�os para impulsionar a economia local.
No mundo corporativo, um dos destaques de queda nesta quinta-feira no pr�-mercado foi o papel da gigante de tecnologia Hewlett-Packard. As a��es ca�ram 2,4% influenciadas pelo rebaixamento da recomenda��o para as a��es da empresa pelo banco de investimento Jefferies. O papel foi rebaixado de neutro (desempenho na m�dia do mercado) para "underperform" (desempenho pior que a m�dia do mercado).
O pre�o alvo do papel da HP foi ainda reduzido de US$ 17 para US$ 14. O Jefferies espera que a companhia tenha resultados no ano fiscal de 2013 "bem abaixo" do esperado, diante da queda das vendas de computadores pessoais e impressoras. As informa��es s�o da Dow Jones.