Ap�s 16 dias de greve, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os funcion�rios dos Correios voltem ao trabalho a partir de amanh�, de acordo com o hor�rio de cada funcion�rio. Os ministros da Se��o de Diss�dios Coletivos decidiram tamb�m que os trabalhadores dever�o compensar os dias parados com trabalho extra em at� seis meses.
Se o trabalho n�o for retomado amanh�, ser� aplicada multa de R$ 20 mil por dia. Os ministros decidiram ainda que os trabalhadores ter�o um aumento de 6,5% retroativo a agosto. Os Correios tinham proposto reajuste de 5,2%, mas a ministra K�tia Arruda, relatora do processo de diss�dio ajuizado pela empresa, aumentou o percentual, para “preservar minimamente o poder aquisitivo dos trabalhadores”.
O presidente do TST, Jo�o Oreste Dalazen, ressaltou que os empregados dos Correios t�m um dos sal�rios mais baixos entre todas as empresas p�blicas federais. “H� uma falta de atrativos na carreira que n�o podemos perpetuar”.
Os ministros decidiram que greve n�o � abusiva porque foi comunicada com anteced�ncia pelos empregados � empresa. Tamb�m foi determinada a forma��o de uma comiss�o com representantes da empresa e dos empregados para debater a adapta��o do plano de sa�de oferecido atualmente �s normas da Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS).
Segundo os Correios, cerca de 11,8 mil funcion�rios aderiram � greve at� hoje (27), o que representa 9,8% dos 120 mil funcion�rios da empresa. A Federa��o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Tel�grafos e Similares (Fentect) estima que o percentual de ades�o foi entre 40% e 50%.