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Estado de Minas

Volume de cr�dito em rela��o ao PIB ainda � baixo, segundo diretor do BC


postado em 02/10/2012 20:00

A carteira de cr�dito banc�rio no pa�s dobrou nos �ltimos dez anos em rela��o ao Produto Interno Bruto (PIB – soma das riquezas e servi�os produzidos no pa�s), “mas ainda � um n�vel baixo, e tem espa�o para continuar em expans�o”, de acordo com o diretor de Fiscaliza��o do Banco Central (BC) , Anthero Meirelles.

N�meros do Departamento Econ�mico do BC mostram que o total de cr�ditos at� agosto cresceu 8,9% e soma R$ 2,211 trilh�es, equivalentes a 51% do PIB, estimado em R$ 4,333 trilh�es.

Ao anunciar hoje o Relat�rio de Estabilidade Financeira, referente ao primeiro semestre do ano, Meirelles disse que o cr�dito continuou em expans�o, mas em um ritmo menos forte do que nos tr�s �ltimos anos. Ele acredita, por�m, que a carteira de cr�dito aumente mais, a partir de agora, com a retomada gradativa da atividade econ�mica, associada a uma renda que n�o parou de crescer.


Neste ano, os bancos privados se retra�ram na concess�o de empr�stimos por causa, principalmente, do aumento da inadimpl�ncia e a expans�o do cr�dito ficou mais a cargo dos bancos p�blicos, que respondem por 45,7% do estoque, enquanto os bancos privados nacionais t�m 37,5% e os bancos estrangeiros, 16,8%.

O quadro de cr�dito, somado �s incertezas do cen�rio internacional, fez com que o lucro l�quido dos bancos ca�sse 3,6% nos 12 meses encerrados em junho, comparado a igual per�odo at� dezembro de 2011. O lucro l�quido contabilizado no fechamento do ano passado somava R$ 59,4 bilh�es e ficou em R$ 55,8 bilh�es no encerramento do primeiro semestre, segundo Meirelles. A diferen�a foi causada principalmente pelo aumento de provis�es (reserva de capital) para cobrir a inadimpl�ncia.

O diretor do BC disse que as despesas com provis�es banc�rias aumentaram R$ 11,4 bilh�es no primeiro semestre, dos quais R$ 9,8 bilh�es em institui��es privadas, que trabalham com maiores riscos de inadimpl�ncia. Ele ressaltou, contudo, que a inadimpl�ncia est� em queda, assim como as taxas de juros banc�rios. “Com juros baixos, mais pessoas se disp�em a pegar cr�dito e o sistema financeiro vai se adaptar”, disse.


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