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Estado de Minas

Brasil questionar� no FMI est�mulo monet�rio promovido por pa�ses desenvolvidos


postado em 03/10/2012 18:10

O Brasil questionar�, na pr�xima reuni�o do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), as medidas recentes de afrouxamento monet�rio nos Estados Unidos e na Europa. Segundo um representante do governo, o pa�s defender� os est�mulos ao consumo interno e aos investimentos para combater a crise econ�mica global, em vez de inje��es de dinheiro pelos bancos centrais.

A reuni�o do FMI ocorrer� em T�quio, de 9 a 14 de outubro. De acordo com o governo brasileiro, o afrouxamento monet�rio afeta os pa�ses emergentes porque desvaloriza artificialmente o d�lar e o euro, principais moedas usadas no com�rcio internacional. No caso do Brasil, a cota��o dessas duas moedas cai em rela��o ao real, o que desestimula as exporta��es e incentiva as importa��es dos pa�ses desenvolvidos.

No encontro, o Brasil defender� a melhoria da qualidade dos gastos nos pa�ses desenvolvidos. Segundo o representante do governo, o pa�s pode fazer desonera��es que beneficiem setores essenciais para a economia, manter os investimentos p�blicos e, ainda assim, continuar a reduzir o endividamento p�blico por meio de um ajuste fiscal inteligente. Essa receita, informou a fonte, � a mesma que tem sido aplicada para estimular a atividade econ�mica brasileira nos �ltimos anos.

Em rela��o �s reformas do FMI, o governo brasileiro n�o espera que decis�es importantes sejam tomadas na reuni�o da pr�xima semana. O Brasil pressionar� para que os pa�ses ratifiquem a redistribui��o das cotas definida em 2010. O problema, segundo a fonte do governo, no entanto, � que a reforma s� ser� conclu�da quando for aprovada pelo Congresso norte-americano, o que poder� ser feito apenas depois das elei��es presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Na reforma de 2010, o Brasil aumentou de 2% para 2,3% a participa��o no FMI. Outro ponto de discuss�o ser� a revis�o das f�rmulas que servir�o de ponto de partida para a negocia��o da segunda etapa de reforma das cotas, prevista para entrar em vigor em janeiro de 2014. O Brasil, os Estados Unidos e a maioria dos pa�ses em desenvolvimento defendem que o Produto Interno Bruto (PIB), que mede o tamanho das economias dos pa�ses, tenha maior peso no c�lculo.


Diversos pa�ses da Europa, no entanto, reivindicam a manuten��o ou o aumento do grau de abertura das economias na f�rmula. Segundo o governo brasileiro, isso amplia a representa��o de pa�ses menores do continente, cujos fluxos comerciais e de rendas de investimentos t�m maior peso sobre o PIB. O problema, de acordo com o representante do governo, � que as negocia��es n�o avan�aram nos �ltimos meses e nenhuma decis�o deve ser tomada. Pelo cronograma original, as f�rmulas deveriam estar definidas em janeiro de 2013.

Paralelamente � reuni�o do FMI, os pa�ses do Brics – grupo que re�ne o Brasil, a R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul – far�o uma reuni�o no dia 11. O encontro discutir� a forma��o de um banco conjunto de desenvolvimento, semelhante ao Banco Mundial e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, cuja cria��o foi anunciada em agosto, em reuni�o do bloco, no Rio de Janeiro. A expectativa � que a decis�o final sobre a institui��o financeira seja tomada na pr�xima reuni�o do Brics, em mar�o de 2013, na �frica do Sul.

Os pa�ses do Brics tamb�m debater�o um mecanismo de socorro m�tuo entre os bancos centrais dos membros do bloco. Em caso de crise nas contas externas, cada pa�s teria acesso � parte das reservas internacionais dos demais parceiros do Brics. A diferen�a em rela��o aos mecanismos de socorro montados na Europa � que o dinheiro n�o ser� aplicado em um fundo internacional e permanecer� nas reservas de cada pa�s antes de ser emprestado.


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