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Estado de Minas

Governo quer evitar endividamento excessivo das fam�lias, diz Moreira Franco


postado em 04/10/2012 12:48

Bras�lia – O governo est� atento ao endividamento das fam�lias proporcionado pela facilidade de cr�dito, diminui��o de juros, aumento do poder aquisitivo e ascens�o de 38 milh�es de brasileiros � chamada nova classe m�dia.

Segundo o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estrat�gicos (SAE), Moreira Franco, “o governo n�o vai interferir”, mas vai cuidar para que as fam�lias “n�o se endividem al�m da possibilidade”. Em sua opini�o, o endividamento n�o est� em patamar “excessivo”, as pessoas gastam “conforme as suas necessidades” e h� um bom volume de poupan�a, “35% da classe m�dia est� poupando”, garantiu. Moreira Franco participou hoje (4) do programa de r�dio Bom Dia, Ministro produzido pela Secretaria de Comunica��o da Presid�ncia da Rep�blica em parceria com a EBC Servi�os. Durante o programa, o ministro n�o antecipou nenhuma medida de preven��o.

Perguntado se o governo estaria estimulando muito o consumo de autom�veis e motos e se n�o haveria gastos em excesso com itens considerados sup�rfluos, como cosm�ticos, em vez de maior investimento das fam�lias em educa��o, o ministro respondeu que o incremento do consumo de carros � natural pela “falta de estrutura de transporte de massa” e destacou que a eleva��o de gasto com cosm�ticos � consequ�ncia da maior participa��o das mulheres no mercado de trabalho.

O ministro admitiu, no entanto, que � necess�rio melhorar a qualidade do ensino no Brasil. “A escola n�o vem atendendo com qualidade ao que o mercado de trabalho exige”, criticou antes de ponderar que ser� necess�rio aumentar os gastos no sistema educacional p�blico a ponto de absorver um aumento de demanda de 30 milh�es de pessoas. “A estrutura de gasto dever� ser proporcional � for�a de entrada [da popula��o ascendente] na classe m�dia.”


Durante o programa, Moreira Franco rebateu as cr�ticas de especialistas que consideram errado chamar o grupo social emergente de nova classe m�dia. “O crit�rio [de classifica��o] � renda, de acordo com a realidade brasileira”, disse ao lembrar que apenas 10% da popula��o tem renda familiar per capita acima de R$ 1,7 mil (e 0,3% acima de R$ 10 mil).

O ministro defendeu o crit�rio usado pelo governo, de situar a classe m�dia no intervalo de renda mensal per capita de R$ 291 a R$ 1.019, destacando que ele est� “calibrado” com a realidade internacional. “Somente 18% da popula��o mundial vive [com renda] acima de R$ 1.019”, refor�ou. Franco destacou que a classe m�dia no Brasil � respons�vel por deixar R$ 1 trilh�o no mercado de consumo – o que pode estimular aumento da produ��o interna e do emprego.

Para o governo, o principal fator de ascens�o social � o aumento da renda, face ao “ganho real” dos sal�rios e a “infla��o controlada”. “A classe m�dia n�o � resultado s� das pol�ticas assistenciais. O crescimento [do estrato social] � consequ�ncia do aumento da renda do trabalho.”

O ministro elogiou o foco do programa Brasil Carinhoso que ir� priorizar o atendimento e o aumento de renda das fam�lias com crian�as. “No Brasil, os mais pobres s�o as crian�as; os idosos s�o mais ricos”, disse ao explicar que o sistema de prote��o social (desenhado desde a Constitui��o Federal de 1988) ampara melhor os idosos.


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