A Bovespa tenta seguir em recupera��o nesta ter�a-feira, ap�s o desempenho robusto de segunda-feira (8), descolado do exterior. Por�m, este mais um dia de agenda econ�mica fraca e de aus�ncia de not�cias relevantes pelo mundo, bem como a proximidade do patamar dos 60 mil pontos, devem intensificar o vaiv�m dos neg�cios locais. Ainda assim, os ganhos das commodities no exterior e uma nova rodada de notici�rio corporativo tendem a sustentar as a��es brasileiras. Por volta das 10h, o Ibovespa subia 0,37%, aos 59.538 pontos, na pontua��o m�xima.
"A expectativa � de que a Bolsa siga em recupera��o", avalia o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, referindo-se aos ganhos de 1,27% segunda-feira, relegando o movimento ap�tico e negativo dos mercados internacionais. Por�m, ele destaca que a alta verificada na segunda-feira do Ibovespa foi acompanhada de um volume financeiro fraco - inferior a R$ 6 bilh�es. Portanto, "n�o convence". "Ainda se espera volatilidade, com um olho no exterior", completa.
Por l�, os investidores seguem monitorando o encontro de ministros de Finan�as europeus, neste dia esvaziado de indicadores econ�micos nos Estados Unidos. Tamb�m recebe aten��o a visita da chanceler alem�, Angela Merkel, a Atenas, para encontrar-se com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras. J� em Nova York, a expectativa recai para o in�cio da safra de balan�os do terceiro trimestre, que ser� feito pela Alcoa, ap�s o fechamento do preg�o em Nova York.
No hor�rio acima, o futuro do S&P 500 exibia avan�o de 0,12%, enquanto as principais bolsas europeias n�o firmavam uma dire��o �nica: Londres -0,16%, Frankfurt -0,02%, mas Paris tinha alta de 0,39%. Entre as commodities, o contrato para novembro do petr�leo WTI avan�ava 1,29%, a US$ 90,49 por barril, em meio �s elevadas tens�es no Oriente M�dio. J� o contrato do cobre para dezembro crescia 0,56%, a US$ 3,7390 por libra-peso.
As mat�rias-primas s�o embaladas pela inje��o de liquidez di�ria promovida pela China no mercado nesta ter�a-feira, a segunda maior j� realizada pelo pa�s em duas semanas, totalizando US$ 42,14 bilh�es. A medida visa reduzir os custos dos empr�stimos para as empresas nacionais em meio ao crescimento lento da economia chinesa por causa da crise europeia. Em rea��o, o �ndice Xangai Composto saltou 2% e o Shenzhen Composto, 2,7%.
Essa not�cia deve manter o embalo das mineradoras e sider�rgicas, que ontem foram beneficiadas pela recupera��o de pre�os do min�rio de ferro, que segue a refer�ncia da commodity com teor de 62% importada do porto de Tianjin, na China.
Ainda em rela��o �s empresas brasileiras produtoras e exportadoras de mat�rias-primas, os investidores devem repercutir a informa��o de que deve ser divulgado, nos pr�ximos dias, o aumento da mistura de �lcool anidro na gasolina, de 20% para 25%. A decis�o pela eleva��o foi tomada h� cerca de duas semanas, mas o documento est� em processo de finaliza��o. Tamb�m sobre os combust�veis, o governo quer que os postos de abastecimento informem "em letras garrafais" toda vez que o pre�o do litro do etanol for mais vantajoso do que o da gasolina ao consumidor.
O notici�rio corporativo dom�stico destaca tamb�m as construtoras. Ontem � noite, a Gafisa divulgou dados operacionais referentes ao terceiro trimestre, que mostram que as vendas contratadas atingiram R$ 689,361 milh�es no per�odo, equivalente a uma queda de 34% em rela��o a um ano antes. Os lan�amentos entre julho e setembro totalizaram R$ 451,943 milh�es, queda de 57%, na mesma base de compara��o.
J� os acionistas da Rossi Residencial aprovaram em assembleia-geral extraordin�ria (AGE), realizada em segunda convoca��o, a proposta da administra��o de aumentar o limite do capital autorizado para at� 500 milh�es de a��es ordin�rias. Atualmente, a companhia possuiu 276,7 milh�es de a��es.