O d�lar fechou a segunda-feira em decl�nio, influenciado principalmente pelo bom humor no exterior. O sentimento dos investidores, que tamb�m impulsionou os �ndices acion�rios norte-americanos e europeus, foi favorecido por n�meros melhores que o esperado no varejo dos Estados Unidos e por divulga��es econ�micas da China, com sugest�o, a partir dos dados de infla��o, de que h� espa�o para ado��o de novas medidas de est�mulo no pa�s asi�tico, segundo estrategistas.
No mercado dom�stico, o d�lar � vista fechou a R$ 2,034 no balc�o, com queda de 0,25%. Na cota��o m�xima do dia, a moeda chegou a R$ 2,040 e, na m�nima, R$ 2,032. O giro financeiro somava US$ 1,478 bilh�o (US$ 1,404 bilh�o em D+2) pouco depois das 16h30. Na BM&F, a moeda spot fechou a R$ 2,038, com recuo de 0,10% (dado preliminar). No mesmo hor�rio, o d�lar para outubro de 2012 estava cotado R$ 2,0415, com decl�nio de 0,37%.
Um operador cita que tamb�m, nesta segunda-feira, houve entrada de divisas no mercado dom�stico, abrindo espa�o para a queda do d�lar ante o real. A divisa iniciou o dia em leve alta, oscilou em margens estreitas na primeira parte da sess�o e passou a renovar m�nimas com mais intensidade em dire��o � segunda metade do preg�o, acompanhando o avan�o das Bolsas em NY.
O governo refor�ou a indica��o de que vai continuar defendendo a moeda brasileira em rela��o ao relaxamento quantitativo norte-americano, o que limita o intervalo de oscila��o do d�lar no mercado dom�stico. Em T�quio, na reuni�o do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que o Pa�s precisa se proteger de fluxos de curto prazo, pois "um dia eles saem". Tamb�m em T�quio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, no �ltimo s�bado, que "se voc� olhar numa s�rie hist�rica dos �ltimos cinco anos vai ver que o real est� valorizado em rela��o ao d�lar".
O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que j� defendeu o afrouxamento quantitativo dos cr�ticos de dentro dos EUA, fez o mesmo em rela��o aos de fora do pa�s na reuni�o do FMI, comentou um estrategista estrangeiro. "Pesquisas recentes, incluindo estudos do FMI, n�o respaldam a vis�o de que as pol�ticas monet�rias de economias avan�adas s�o o fator dominante por tr�s do fluxo de capital para emergentes", disse Bernanke. "Sob um regime de c�mbio flex�vel, uma pol�tica monet�ria totalmente independente, em conjunto com a pol�tica fiscal quando necess�ria, estaria dispon�vel para contrabalan�ar quaisquer efeitos adversos da aprecia��o da moeda sobre o crescimento", acrescentou o presidente do Fed, sobre os emergentes.
No exterior, o d�lar canadense, em grande parte do dia, apresentou leve alta ante o norte-americano, influenciado pelos n�meros melhores que o previsto no varejo dos Estados Unidos, que fazem com que os investidores busquem ativos de maior risco. Ante o iene, o d�lar norte-americano ganhou impulso depois da divulga��o dos dados. O d�lar australiano estava mais fraco ante o norte-americano diante dos coment�rios feitos pelo presidente do Reserve Bank da Austr�lia, Glenn Stevens, em T�quio, de que o BC tem "muni��o" se for necess�rio, o que elevou expectativas de que o BC local poder� cortar o juro em novembro.
No Brasil, o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC) divulgou que a balan�a comercial registrou um super�vit de US$ 919 milh�es na segunda semana de outubro. No per�odo de 8 a 14 de outubro, com quatro dias �teis, as exporta��es somaram US$ 4,439 bilh�es e as importa��es chegaram a US$ 3,520 bilh�es.