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Estado de Minas

Juros futuros abrem est�veis, mas de olho no BC


postado em 16/10/2012 09:10

A lateralidade das taxas dos contratos futuros de juros, verificada ao final da segunda-feira (15), deve se repetir no in�cio do preg�o desta ter�a-feira, com os investidores n�o encontrando raz�es para alterar a vis�o em rela��o ao cen�rio de manuten��o tra�ado para a taxa Selic por um longo per�odo de tempo. A despeito da agenda econ�mica carregada nos Estados Unidos, as aten��es seguem voltadas para o ambiente dom�stico e eventuais declara��es de autoridades do Banco Central, em evento a ser realizado na capital paulista nesta ter�a-feira, ser�o monitoradas.

Pouco depois das 9 horas, na BM&FBovespa, a taxa projetada pelo DI janeiro de 2013 estava em 7,05%, de 7,09% no ajuste de segunda-feira (15); a taxa do contrato de juro futuro para janeiro de 2014 marcava 7,46%, nivelado ao ajuste da v�spera. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 indicava 8,79%, de 8,78% no ajuste e o DI de janeiro de 2012 apontava 9,45%, de 9,46% no ajuste.

Para um operador da mesa de renda fixa de uma corretora paulista, a curva futura de juros n�o tem por que se mover, ao menos na abertura dos neg�cios desta ter�a-feira, em meio � clareza do recado dado pelo BC no comunicado que acompanhou a �ltima decis�o de pol�tica monet�ria, de Selic est�vel pelo m�ximo de tempo poss�vel.

O economista-chefe da Planner Prosper Corretora diz, em relat�rio distribu�do nesta ter�a-feira, que n�o vislumbra espa�o de ajuste das taxas nos contratos futuros mais curtos, pelo menos antes da divulga��o da ata do Copom, na quinta-feira (18). "O mercado j� est� bem precificado na manuten��o da taxa b�sica de juros em 7,25% na pr�xima reuni�o de pol�tica monet�ria, em novembro", avalia.


At� por isso, o profissional citado mais acima, que falou sob a condi��o de n�o ser identificado, chama a aten��o para um evento que contar� com a participa��o de autoridades monet�rias. Apesar de a pauta ser o lan�amento de uma plataforma de negocia��o eletr�nica do Selic pelo BC, em parceria com a Anbima, a presen�a do diretor de pol�tica monet�ria do BC, Aldo Mendes, no local, acompanhando do chefe do Departamento de Opera��es do Mercado Aberto do BC, Jo�o Henrique de Paula Freitas, gera expectativa. "� um momento prop�cio para os jornalistas e agentes financeiros questionarem sobre a condu��o da pol�tica monet�ria", avalia.

Por isso, o operador coloca em segunda plano a bateria de dados econ�micos previstos para o dia nos EUA. A come�ar pela infla��o ao consumidor em setembro, que sai logo mais, �s 9h30. Na sequ�ncia, ser� anunciado o fluxo l�quido de capitais de e para o pa�s em agosto.

�s 10h15, � a vez do indicador mais importante do dia, sobre a produ��o industrial norte-americana em setembro. A previs�o � de alta de 0,2%, com estabilidade na taxa de utiliza��o da capacidade instalada. Para a equipe do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos do Bradesco, pode haver ligeira abertura na curva mais longa, no caso de uma leitura positiva desse dado.

Ainda nos EUA, �s 11 horas, sai o �ndice de confian�a das construtoras de casas em outubro. Al�m disso, a safra de balan�os trimestrais ganha for�a, com a publica��o dos resultados financeiros de peso-pesados como Goldman Sachs, Coca-Cola, IBM e Intel, entre outras.

Aqui no Brasil, a agenda econ�mica est� mais fraca e traz como �nico destaque o �ndice de n�vel de emprego da ind�stria paulista, divulgado pela Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp). Pela manh�, a Funda��o Get�lio Vargas (FGV) informou que o a infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu for�a na segunda leitura do m�s e subiu 0,62%, de +0,64% na quadrissemana anterior. A conta de telefone celular e o aluguel pressionaram o �ndice, no per�odo.


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