O �ndice de inadimpl�ncia do Bradesco deve encerrar o exerc�cio de 2012 entre 4% e 3,9%, pr�ximo do patamar visto no ano passado. A informa��o � do diretor executivo do banco, Luiz Carlos Angelotti. O recuo nos calotes deve ser gradual nos pr�ximos meses tanto na carteira de grandes empresas, que beneficiou o indicador no terceiro trimestre deste ano, como nos demais segmentos, conforme Angelotti.
"A inadimpl�ncia no segundo trimestre (de 4,1%) foi at�pica, influenciada pelo indicador do segmento de grandes empresas, que j� voltou aos patamares anteriores. � esperada uma queda para outros setores de forma gradativa", informou, em teleconfer�ncia com jornalistas, na manh� desta segunda-feira.
Com o fato de circular mais dinheiro na economia, pelo recebimento do 13º sal�rio no fim do ano, a expectativa do Bradesco � que a inadimpl�ncia deve continuar apresentando melhora gradual, conforme o executivo. "N�o vai melhorar muito forte ou rapidamente, mas a queda gradual do indicador deve avan�ar durante 2013", disse Angelotti, acrescentando que essa melhora deve ser acompanhada pelas despesas com provis�es para devedores duvidosos (PDD).
�ndice de Basileia
Sobre o �ndice de Basileia do Bradesco, o executivo disse que o indicador de capitaliza��o, que mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital, deve encerrar o ano pr�ximo da estabilidade. No terceiro trimestre, a Basileia do banco ficou em 16%, queda de 1 ponto porcentual em rela��o ao trimestre anterior e alta de 1,3 ponto sobre o mesmo m�s de 2011. O m�nimo exigido pelo Banco Central � de 11%.
Angelotti tamb�m destacou que o retorno sobre o patrim�nio l�quido, que recuou no terceiro trimestre tanto no conceito cont�bil como no ajustado, deve ficar entre 18% e 20% daqui para frente. "� um patamar mais razo�vel. Para o fim deste ano, esperamos que o retorno fique ao redor de 20%", afirmou.