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Estado de Minas

D�lar sobe, mas ganho deve ser mais moderado


postado em 23/10/2012 10:13

O d�lar no mercado dom�stico abriu alinhado com a valoriza��o generalizada da moeda norte-americana no exterior em meio a preocupa��es renovadas com a Espanha e a queda do petr�leo e das commodities agr�colas. A expectativa nas mesas de c�mbio � de que a moeda americana pode ter um ajuste positivo ante o real durante a sess�o, mas em ritmo mais moderado do que o registrado em rela��o a outras moedas internacionais em raz�o de fatores t�cnicos internos.

O d�lar � vista no balc�o abriu em alta de 0,15%, a R$ 2,0270 e, �s 9h26, registrou uma m�xima de R$ 2,0280 (+0,20%). No mercado futuro, �s 9h27, o d�lar para novembro de 2012 registrou m�nima de R$ 2,0295, alta de 0,07%, sendo que a m�xima foi de R$ 2,0320 (+0,20%). Este vencimento abriu a R$ 2,0310 (+0,15%).

Teoricamente, h� espa�o para o d�lar subir, afirmou um operador de um banco, lembrando que o fluxo cambial em outubro est� negativo at� o dia 11 em aproximadamente US$ 1,3 bilh�o. Na segunda-feira (22), a moeda americana � vista encerrou a R$ 2,0240 - menor valor desde 4 de outubro, dia em que rompeu o piso informal de R$ 2,02 e fechou a R$ 2,019.

No entanto, como no pr�ximo dia 1º de novembro vencem cerca de US$ 3 bilh�es em contratos de swap reverso (equivalentes � compra de d�lar no mercado futuro) e h� interesse do mercado em que o Banco Central renove esse compromisso, pode haver certa press�o para que o d�lar ceda, avaliou o mesmo profissional. Se o movimento se confirmar e a moeda amea�ar romper novamente o piso informal de R$ 2,02, contrariando o comportamento externo de alta, � poss�vel que o BC realize um leil�o de swap reverso para rolagem desse vencimento, a fim de impedir eventual alta do real decorrente da n�o renova��o desse compromisso, afirmou essa fonte.


Um avan�o interno do d�lar nesta ter�a-feira tamb�m pode ser limitado pelo posicionamento dos bancos e investidores, que apostaram na queda da divisa dos EUA neste fim de m�s, por isso, carregam posi��es vendidas em derivativos cambiais. At� segunda-feira, os bancos tinham posi��o vendida l�quida em cupom cambial DDI e d�lar futuro de cerca de US$ 9,636 bilh�es e os n�o-residentes, de US$ 4,151 bilh�es, enquanto os fundos de investimentos estavam comprados l�quidos nesses mercados em cerca de US$ 12,785 bilh�es.

A disputa entre esses agentes do mercado deve ser acirrada nestes pr�ximos dias a fim de tentar maximizar seus ganhos at� o vencimento desses contratos, em 1º de novembro. Portanto, at� o pr�ximo dia 31 de outubro, os "vendidos" v�o tentar enfraquecer o d�lar, enquanto os comprados far�o for�a para que a moeda suba. Vale lembrar, ainda, que os bancos tamb�m est�o vendidos em d�lar no mercado � vista em cerca de US$ 400 milh�es at� o dia 11.

Daqui a pouco, �s 10h30, o Banco Central deve atualizar os dados de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para o Brasil. Levantamento do AE Proje��es aponta uma previs�o de ingresso de US$ 3,5 bilh�es a US$ 4,8 bilh�es, com mediana de US$ 4 bilh�es. A nota do setor externo em setembro trar� ainda o saldo das transa��es correntes e a mediana das previs�es para esse dado � de um resultado negativo de US$ 2,4 bilh�es.

Na zona do euro, as bolsas amargam fortes quedas esta manh�, pressionadas pela proje��o do Banco Central da Espanha de que a recess�o no pa�s ser� ainda mais profunda no terceiro trimestre. Al�m disso, pesa negativamente sobre o sentimento dos investidores o rebaixamento do rating de algumas regi�es do pa�s ib�rico pela Moody's, anunciado ontem.

Em Nova York, os contratos futuros do petr�leo, que j� vinham operando em baixa desde cedo, ampliaram as perdas em linha com os mercados acion�rios europeus. �s 9h12 (de Bras�lia), o contrato do petr�leo do tipo Brent para dezembro ca�a 0,65%, para US$ 108,73 o barril, na plataforma ICE, em Londres. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petr�leo para dezembro recuava 1,14%, para US$ 87,64 o barril.

No final da tarde, �s 18h30 (de Bras�lia), o American Petroleum Institute (API) divulgar� a pesquisa semanal dos estoques de petr�leo dos EUA. Os investidores tamb�m devem acompanhar � tarde o in�cio da reuni�o de pol�tica monet�ria do Federal Reserve, que ser� encerrada amanh�.

Em Nova York, �s 9h32, o euro ca�a a US$ 1,3013, de US$ 1,3061 no fim da tarde de ontem. O d�lar norte-americano subia em rela��o ao d�lar australiano (+0,58%), o d�lar canadense (+0,43%), a rupia indiana (+0,50%) e o d�lar neozeland�s (+0,61%).


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