Os dados relativos � Produ��o Agr�cola Municipal 2011 (PAM), divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), indicam que a produ��o de milho cresceu apenas 0,5%, ficando praticamente est�vel em rela��o � produ��o de 2010.
Ainda assim, a �rea plantada sofreu uma redu��o de 4,7% (617.803 hectares), dando lugar principalmente � soja, j� que os pre�os da cultura n�o estavam atrativos na �poca do plantio da primeira safra – ao contr�rio do pre�o internacional da soja. A redu��o da �rea cultivada de milho, no entanto, foi compensada por uma melhor produtividade, devido �s boas condi��es clim�ticas.
J� na implanta��o da segunda safra, a conjuntura econ�mica melhorou com a redu��o dos estoques internacionais, a quebra da safra norte-americana e o aumento das exporta��es brasileiras, o que incentivou os produtores que aumentaram a �rea de plantio, avaliou o IBGE. O instituto, no entanto, constatou que houve, pontualmente, uma redu��o de rendimento em algumas localidades, registrada na segunda safra. “O atraso do plantio em alguns estados e as geadas na Regi�o Sul reduziram o rendimento da segunda safra.”
Apesar da estabilidade da produ��o de 2010 para 2011, o aquecimento do mercado, com o aumento da demanda externa, proporcionou um crescimento no valor da produ��o de 46,4%. Dados da Secretaria de Com�rcio Exterior do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio indicam que as exporta��es atingiram 9,5 milh�es de toneladas, o que justificou o aumento do valor da produ��o.
No caso do arroz, mais uma vez, as condi��es clim�ticas favor�veis, desde a semeadura at� o final da safra, nas principais regi�es produtoras, levou a uma safra recorde de 13,5 milh�es de toneladas – crescimento de 19,9%.
Em contrapartida, a produ��o recorde – somada ao estoque de passagem, �s importa��es e � estabiliza��o da demanda interna em patamar inferior � oferta do produto – gerou uma forte deprecia��o dos valores pagos aos produtores, o que reduziu o valor da produ��o em 5,7% - rebaixando o produto da sexta para a oitava coloca��o na classifica��o pelo valor da produ��o.
O feij�o tamb�m apresentou um crescimento na sua produ��o de 8,8%, devido, principalmente, � expans�o da �rea plantada de 6,9%, fruto dos bons pre�os alcan�ados no mercado, na implanta��o da primeira safra do produto. Isso n�o ocorreu nas demais safras, desestimulando os feijicultores, que reduziram as �reas cultivadas em rela��o a 2010.