(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Servi�os pressionar�o IGP-M em 2013, segundo FGV


postado em 30/10/2012 14:40

A infla��o medida pelo �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) pode mostrar al�vio dos alimentos em 2013, por�m, "as taxas dos itens de servi�os devem exercer press�o de alta no indicador por causa da expectativa de retomada da economia", avalia o coordenador de an�lises econ�micas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Funda��o Getulio Vargas (FGV), Salom�o Quadros. Para ele, ao mesmo tempo em que est� programada desonera��o dos custos da energia el�trica, em 2013 deve haver reajustes na tarifa de transporte p�blico, press�o por aumento dos combust�veis e o fim do benef�cio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor para eletrodom�sticos, m�veis e ve�culos.

Segundo o economista, a infla��o volta a preocupar para o ano que vem. O fim do IPI reduzido, afirma, deve representar uma press�o de alta equivalente � metade da influ�ncia do corte da tarifa de energia el�trica. "E ainda teremos reajuste da passagem de �nibus, que sempre acontece ap�s o ano eleitoral, e press�o por um aumento de combust�veis", diz Quadros. "Nessa conta acho que o saldo ser� de alta", completa.


Para novembro, a d�vida � se a desacelera��o do IGP-M, que estava em 0,97% em setembro, se manter� at� o fim do m�s, mas Quadros, contudo, n�o descarta a possibilidade, embora menor, de o IGP-M passar para o sinal negativo, ap�s atingir leve alta de 0,02% em outubro. "Estamos no auge desse processo de desacelera��o no IGP-M, mas pode ser que ainda tenha alguma queda."

O �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA), que passou de 1,25% em setembro para -0,20% em outubro, mostra al�vio das commodities que pressionaram o indicador nas leituras anteriores. Esse efeito, afirma Quadros, j� come�a a chegar no �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), levando os dois componentes do IGP-M � tend�ncia de queda. "O IPC vai come�ar uma tend�ncia de queda ap�s desacelera��o na agricultura e no IPA", explica.

O �ndice Nacional de Custo da Constru��o (INCC), por sua vez, n�o deve influenciar o IGP-M at� o final do ano, porque as principais datas-base de reajuste salarial da m�o de obra do setor ficaram para tr�s. Em novembro, o �ndice deve captar as negocia��es dos trabalhadores do Recife. "A taxa da m�o de obra deve ficar acima de zero, mas n�o haver� grande oscila��o porque Recife tem o menor peso entre as capitais pesquisadas no INCC."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)