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Estado de Minas

Vacina��o contra aftosa � prorrogada em Minas

Ser�o beneficiados os munic�pios do semi�rido em estado de emerg�ncia


postado em 07/11/2012 14:29 / atualizado em 07/11/2012 14:39

A Secretaria de Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) informa que foi prorrogada a vacina��o dos bovinos contra a febre aftosa nos munic�pios localizados nas regi�es do semi�rido e que se encontram em estado de emerg�ncia por causa da longa estiagem. De acordo com o secret�rio Elmiro Nascimento, a medida faz parte das a��es para conviv�ncia com a seca desenvolvidas pelo governo do Estado, e neste caso atende � solicita��o dos pecuaristas, que alegam grandes dificuldades de manejo dos animais para receber a vacina.

O Instituto Mineiro de Agropecu�ria (IMA), vinculado � Seapa e respons�vel pela sanidade animal e vegetal no Estado, dividiu duas macrorregi�es de Minas que seguir�o as seguintes datas para a realiza��o da 2ª etapa de vacina��o contra Febre Aftosa (Novembro/2012). A primeira microrregi�o � constitu�da das seguintes coordenadorias do IMA: Bambu�, Belo Horizonte, Curvelo, Guanh�es, Juiz de Fora, Oliveira, Passos, Patos de Minas, Patroc�nio, Pouso Alegre, Uberaba, Uberl�ndia, Varginha e Vi�osa. Ter�o toler�ncia at� o dia 17/12/2012 para que criadores comprem a vacina, imunizem seus bovinos e bubalinos at� 24 meses de idade e declarem a vacina��o nos Escrit�rios Seccionais do IMA.

J� Almenara, Governador Valadares, Jana�ba, Montes Claros, Te�filo Otoni e Una�, na segunda microrregi�o, ter�o toler�ncia at� o dia 31/12/2012 para que criadores comprem a vacina, imunizem seus bovinos e bubalinos at� 24 meses de idade e declarem a vacina��o nos Escrit�rios Seccionais do IMA.

O secret�rio diz que um dos casos mais preocupantes no grupo dos munic�pios atendidos pela prorroga��o do prazo de vacina��o � Ara�ua�, localizado no Baixo Jequitinhonha. O munic�pio e cidades vizinhas, como Coronel Murta, Virgem da Lapa, Berilo, Itinga, Jos� Gon�alves de Minas e Jenipapo de Minas tiveram neste ano um registro m�nimo de chuva, segundo relat�rio da Emater-MG,tamb�m vinculada � Secretaria da Agricultura.


“Nesses locais, a aplica��o da vacina, no momento, pode ocasionar maior n�mero de morte de animais do que j� vem ocorrendo devido � dificuldade de manejo dos bovinos para a vacina��o”, enfatiza Nascimento.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, tamb�m destaca as consequ�ncias da falta de chuvas no per�odo de vacina��o. Ele cita a falta de pastagem e �gua nessas regi�es, levando o rebanho a ficar mais fraco. “Por isso, n�o � indicado vacinar os animais nessas condi��es, j� que isso influencia no resultado da vacina��o. Ao vacinar um animal debilitado, a resposta imunit�ria n�o � t�o eficaz, al�m dos preju�zos de mortalidade no momento de reunir o rebanho. Com o in�cio das chuvas, os pastos e animais estar�o em melhores condi��es. Por�m, para as propriedades que n�o se encontram nessa situa��o, a vacina��o dever� ser realizada em novembro, data oficial da segunda etapa da campanha”, informa.

Meta ser� mantida


Para o secret�rio da Agricultura, a prorroga��o da vacina��o dever� possibilitar o cumprimento da meta estabelecida pelo governo do Estado para a segunda etapa da campanha contra a aftosa, que iria de 1º a 30 de novembro. “O �ndice previsto � superior ao alcan�ado no mesmo per�odo do ano passado, que foi de 98,28% do rebanho. A expectativa do governo de Minas, ao conceder o novo prazo, � garantir a imuniza��o de aproximadamente 9,5 milh�es de bovinos e bubalinos entre 0 e 24 meses”, enfatiza.

O secret�rio acrescenta que a vacina��o contra a Febre Aftosa � de grande import�ncia para a prote��o do rebanho mineiro, e recomenda a observ�ncia das instru��es do IMA. Na hora de vacinar o animal, o produtor deve tomar cuidados b�sicos e importantes, tais como: reunir o gado nos hor�rios mais frescos do dia, transportar a vacina em caixa t�rmica com tr�s partes de gelo para uma de vacina mantendo a temperatura entre 2 graus e 8 graus cent�grados.

O local da aplica��o correta � na t�bua do pesco�o do animal, preferencialmente por via subcut�nea, tendo o cuidado de manter a seringa na posi��o inclinada, quase em p�, com a agulha apontando para baixo. O produtor que possuir animais de alto valor econ�mico dever� solicitar o acompanhamento de veterin�rio aut�nomo no manejo da vacina��o.


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