Os efeitos favor�veis de medidas de est�mulo � economia, como os cortes na taxa b�sica de juros, a Selic, a redu��o de tributos e o incentivo ao cr�dito devem prevalecer, em meio �s influ�ncias da crise econ�mica externa no Brasil. A avalia��o consta do Boletim Regional, uma publica��o do Banco Central (BC) divulgada a cada tr�s meses.
De acordo com o BC, “os efeitos desfavor�veis” da crise externa afetaram a confian�a de empres�rios, investidores e outros agentes econ�micos e foram sentidos nos fluxos de com�rcio e nos investimentos. Mesmo assim, a expectativa do Banco Central � que prevale�am “os efeitos favor�veis de impulsos monet�rios, fiscais e credit�cios introduzidos na economia.”
Segundo a institui��o, o ritmo de crescimento da atividade econ�mica no pa�s tende a se intensificar neste semestre e no pr�ximo ano, mas “com alguma assimetria entre os diversos setores".
O Boletim Regional apresenta ainda uma vis�o das regi�es do pa�s a partir de dados e indicadores econ�micos. No caso da economia da Regi�o Norte, houve expans�o da atividade econ�mica de 0,7% no trimestre finalizado em agosto, em rela��o ao encerrado em maio. “Houve melhora no mercado de trabalho e manuten��o do dinamismo das vendas varejistas”. J� a ind�stria da regi�o registrou queda de 0,7% no trimestre encerrado em agosto, em rela��o ao finalizado em maio.
A atividade econ�mica do Nordeste registrou crescimento de 1,2%, na compara��o trimestral. O BC destacou a expans�o de 2,6% nas vendas no varejo em agosto, enquanto a produ��o cresceu 1%.
Segundo o boletim, a economia do Centro-Oeste manteve ritmo de crescimento moderado no trimestre encerrado em agosto. “A produ��o industrial recuou e a agr�cola cresceu, assim como as vendas do com�rcio”. Na regi�o, houve crescimento da atividade econ�mica de 0,4% em agosto, em rela��o ao trimestre encerrado em maio.
O Sudeste apresentou ligeira acelera��o do ritmo de crescimento no trimestre encerrado em agosto. De acordo com o BC, o desempenho foi “favorecido pela expans�o da atividade varejista e da agr�cola, bem como pela interrup��o da tend�ncia declinante da atividade industrial observada no per�odo recente”. O �ndice de crescimento da atividade econ�mica da regi�o chegou a 1%, no per�odo.
No Sul, a atividade econ�mica cresceu 4,2%, no no trimestre encerrado em agosto, em rela��o ao finalizado em maio. De acordo com o BC, o desempenho “evidenciou a manuten��o do dinamismo dos mercados de trabalho e de cr�dito.”
O Boletim Regional est� sendo apresentado pelo diretor de Pol�tica Econ�mica do BC, Carlos Hamilton Ara�jo, no 1º Encontro Pernambucano de Economia, no Recife. O diretor apresenta an�lise sobre as diversas regi�es do pa�s, com �nfase na economia pernambucana e na do Nordeste.