Embora a concentra��o de renda ainda seja grande no pa�s, as pol�ticas de distribui��o de renda ajudaram a redistribuir o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro entre as regi�es brasileiras em 2010. Enquanto o Sul e o Sudeste perderam participa��o no total de riqueza gerada, as regi�es Norte, Nordeste e Centro-Oeste ganharam mais peso, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), nesta sexta-feira.
"A riqueza no Brasil ainda � muito concentrada, mas a gente j� percebe algum n�vel de desconcentra��o. � claro, se voc� tem programa de transfer�ncia de renda, de prote��o social, em que a massa salarial amplia, voc� tamb�m leva economia para esses lugares. Ent�o, a desconcentra��o se d� at� porque esses Estados est�o crescendo", disse Frederico Cunha, gerente da Coordena��o de Contas Nacionais Anuais do IBGE.
No Norte, a maior contribui��o para o aumento da sua fatia no PIB nacional, de 5,0% em 2009 para 5,3% em 2010, foi do Estado do Par�, beneficiado pelo aumento do pre�o do min�rio de ferro no mercado internacional. No Amazonas, houve recupera��o da ind�stria de transforma��o, enquanto Rond�nia registrou ganho de participa��o na atividade agropecu�ria.
Na passagem de 2009 para 2010, a Regi�o Nordeste manteve a participa��o de 13,5% no PIB nacional. Mas o aumento foi de 0,5 ponto porcentual em rela��o a 2002. Os destaques foram Maranh�o, Piau�, Cear� e Pernambuco. O Maranh�o consolidou-se na produ��o de soja, enquanto no Cear� o setor de servi�os avan�ou, principalmente o com�rcio.
A Regi�o Centro-Oeste tamb�m ganhou 0,5 ponto porcentual de participa��o no PIB entre 2002 e 2010, alcan�ando uma fatia de 9 3% em 2010. O Mato Grosso do Sul ganhou participa��o na ind�stria e nos servi�os, mas perdeu na agropecu�ria, devido a problemas clim�ticos. Goi�s tamb�m teve perda na participa��o da agropecu�ria, mas ganhou na ind�stria e nos servi�os.