Relat�rio divulgado nesta ter�a-feira pela Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE) indica que a economia brasileira fechar� o ano com um crescimento de, no m�ximo, 1,5%. � o menor percentual entre os pa�ses que comp�em o bloco Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul). A maior previs�o de crescimento � a da China, 7,5%. Depois v�m a �ndia (4,4%), a R�ssia (3,4%) e a �frica do Sul (2,6%).
Pelas proje��es para o pr�ximo ano e 2104, a China e a �ndia continuar�o na lideran�a, registrando crescimento superior a 6,5%. O Brasil, segundo as estimativas, dever� crescer 4% no ano que vem e 4,1% em 2014. As economias da R�ssia e da �frica do Sul ter�o expans�o de 3% a 4%. Detalhes sobre o estudo podem ser obtidos na p�gina da OCDE.
No cap�tulo sobre o Brasil, a organiza��o informa que a economia registra melhorias, mas abaixo da tend�ncia geral de crescimento. Segundo o relat�rio, h� indicadores de confian�a e proje��es de queda no desemprego. O estudo diz ainda que a infla��o diminuiu e se estabilizou. Mas alerta sobre a necessidade de mais investimentos nas exporta��es.
Em rela��o � economia global, o relat�rio diz que a proje��o � “uma recupera��o hesitante e desigual”, nos pr�ximos dois anos. A OCDE recomenda que as autoridades assumam uma “pol�tica decisiva” para combater os efeitos da crise econ�mica internacional e evitar riscos de recess�o.
"A economia mundial est� longe de estar fora de perigo", disse o secret�rio-geral da OCDE, Angel Gurr�a. “Os governos devem agir decisivamente, usando todas as ferramentas � disposi��o para retomar a confian�a e impulsionar o crescimento e a gera��o de emprego, nos Estados Unidos, na Europa e em outros lugares ", acrescentou ele.
O documento alerta sobre a fragilidade da economia norte-americana, enfraquecida pela recess�o e sob efeito da crise global. Tamb�m informa que a gera��o de emprego no mundo est� em baixa, registrando cerca de 50 milh�es de pessoas desempregadas nos pa�ses pesquisados pela OCDE.
A orienta��o da entidade � para que as autoridades estimulem a abertura de vagas de trabalho. Para os pesquisadores, a tend�ncia � que a crise na zona do euro (17 pa�ses que adotam a moeda �nica) deve permanecer, apesar das medidas de austeridade adotadas por v�rios governos da regi�o.