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Estado de Minas

Gol descarta rever demiss�es e extin��o da Webjet


postado em 28/11/2012 13:23

A Gol Linhas A�reas descartou a possibilidade de reverter as demiss�es de trabalhadores e a extin��o da Webjet, empresa adquirida recentemente pelo grupo. Apesar disso, o presidente da companhia a�rea, Paulo S�rgio Kakinoff, disse “n�o haver previs�o” de novas demis�es, al�m das j� anunciadas. Ele se reuniu hoje com o ministro-chefe da Secretaria de Avia��o Civil da Presid�ncia da Rep�blica, Wagner Bittencourt, para discutir o assunto.

Durante a reuni�o, Kakinoff apresentou ao ministro as justificativas para a redu��o do quadro de funcion�rios e do encerramento da empresa adquirida. “Com avi�es 737-300, que consumem em m�dia 28% a mais de combust�vel em rela��o aos 737-800 que operam pela Gol, a Webjet tinha aeronaves invi�veis do ponto de vista econ�mico, considerando que o atual pre�o do combust�vel representa 45% dos custos da avia��o. Por isso, tomamos a decis�o de n�o mais operar com esses equipamentos que compunham majoritariamente a frota da Webjet”, disse Kakinoff.

Segundo ele, a Gol opera atualmente com 70% de sua capacidade. Com a aquisi��o da nova empresa, a expectativa � ampliar a capacidade para 76%. “Isso nos permite absorver a malha da Webjet, com a nossa estrutura e frota, e mitigar parte dos custos excessivos que est�o fazendo com que, em 2012, o setor tenha seu pior ano em resultado operacional e financeiro”, disse Kakinoff ao informar o preju�zo de R$ 1 bilh�o no ano, registrado pela empresa.


Apesar disso, garantiu, “temos condi��es de, com a estrutura da gol e sem qualquer tipo de transtorno, absorver os voos, os passageiros e tamb�m os colaboradores que eram respons�veis pelas atividades de aeroportos”, acrescentou. Segundo ele, a Gol trabalhar� com uma margem de 14 pontos percentuais de capacidade ociosa a ser ocupada, para chegar a 90% da capacidade dispon�vel.

“N�o h� a possibilidade de revertermos essa decis�o de encerramento, uma vez que ela est� ligada ao aspecto t�cnico de n�o trabalharmos com avi�es com 21 anos de uso e que – comparados aos da frota da Gol que t�m, em m�dia, seis anos de utiliza��o – consomem 30% a mais de combust�vel”, acrescentou. Ele explicou que esse tipo de gasto � “o principal fator da composi��o de custo” da empresa.

Kakinoff informou que a desonera��o da folha de pagamento n�o foi pauta da reuni�o com o ministro Bittencourt. “O governo sabe do atual cen�rio do setor aeron�utico. S�o dados p�blicos. Essa desonera��o, no caso da Gol, teria impacto positivo de aproximadamente R$ 90 milh�es no ano. Simultanemamente, s� os reajustes nas tarifas aeroportu�rias representam aumento de R$ 140 milh�es nos custos” .

O efeito das duas a��es combinadas, acrescentou, adiciona um custo de R$ 50 milh�es para a companhia, em rela��o � opera��o deste ano.


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