Os aumentos significativos dos pre�os das passagens a�reas e dos pacotes de viagem foram os principais respons�veis pelo avan�o do grupo Despesas Pessoais, de outubro para novembro, no �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC) da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe). No pen�ltimo m�s do ano, as tarifas das passagens a�reas subiram 10,87% (ante -2,19% outubro), enquanto o item viagem/excurs�o teve aumento de 6,62% (ante 4,65%). Juntos, integraram o ranking das maiores contribui��es de alta do �ndice cheio.
O grupo Despesas Pessoais, por sua vez, ficou em 1,64%, ap�s 0 88% em outubro. "� efeito sazonal, mas tamb�m est� relacionado ao repasse da alta do querosene, que subiu neste ano", comentou o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima nesta ter�a-feira, ao avaliar a taxa de 0,68% do indicador em novembro. De acordo com o coordenador do IPC, os pre�os das passagens a�reas e de pacotes de viagem ainda poder�o continuar salgados em dezembro. "Eles podem estabilizar, mas possivelmente ficar�o em n�veis elevados", estimou.
Costa Lima tamb�m acrescentou que o subgrupo Fumo e Bebidas (1 03%) ainda influenciou no resultado do grupo Despesas Pessoais. "Ainda est� sendo pressionado pelo aumento de bebidas n�o alco�licas e com �lcool", disse. Segundo a Fipe, os pre�os da cerveja subiram 1,81% e os dos refrigerantes avan�aram 2,13%. Aparentemente, disse o economista, a alta, especialmente da cerveja, reage ao aumento do milho no come�o do segundo semestre j� que a commodity serve de mat�ria prima para a fabrica��o da bebida.
J� o grupo Vestu�rio, que teve a maior varia��o (2,22%) dentre os grupos que integram o IPC, o economista avaliou que a alta est� ligada ao momento de maior demanda e mais ainda relacionada � chegada �s lojas das roupas da nova cole��o. "Tamb�m pode estar sofrendo reflexos da aprecia��o do c�mbio", disse.
De acordo com a Fipe, a maioria dos itens de Vestu�rio subiu em novembro em rela��o a outubro. A exce��o foi roupa infantil (-0 05%). Os pre�os de cal�ados e acess�rios (3,30%) foram os que mais apresentaram aumento no pen�ltimo m�s de 2012, seguido pelas pe�as masculinas 2,23%) e femininas (2,14%).