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Estado de Minas

Corte de gastos para conter crise internacional tem afetado conquistas sociais, diz Dilma


postado em 11/12/2012 15:06 / atualizado em 11/12/2012 15:57

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje que “o corte radical de gastos” feito pelos governos de pa�ses desenvolvidos tem afetado as conquistas sociais alcan�adas pela popula��o ap�s a 2ª Grande Guerra Mundial. Segundo a presidenta, a melhor sa�da para a crise � o caminho que busca aliar os necess�rios ajustes fiscais e o est�mulo ao investimento e ao consumo.

(foto: ERIC FEFERBERG / AFP)
(foto: ERIC FEFERBERG / AFP)

“N�s, pa�ses emergentes, demonstramos maior capacidade de recupera��o, pois temos hoje uma maior estabilidade macroecon�mica e n�o vacilamos em lan�ar m�o de incentivos fiscais para reduzir os impactos da crise”, disse Dilma na abertura do F�rum pelo Progresso Social - O Crescimento como Sa�da para a Crise, em Paris. O evento foi organizado pelo Instituto Lula e pela Funda��o Jean Jaur�s.

A presidenta destacou a experi�ncia latino-americana. “Todos n�s, da Am�rica Latina, que fomos submetidos a um grave ajuste ao longo de duas d�cadas, sabemos que o corte radical de gastos afeta n�o s� a economia, mas, sobretudo, compromete o futuro de nossa gente”. Para ela, na Europa, os cortes “t�m afetado igualmente uma das maiores obras pol�ticas do mundo, que foi a cria��o da Uni�o Europeia e da zona do euro”.

Para Dilma, a supera��o da crise pela Uni�o Europeia passa por muita coopera��o, di�logo e compromisso dos governos - como defendeu o presidente da Fran�a, Fran�ois Holland�, antes do discurso da colega brasileira -, e tamb�m por uma uni�o banc�ria, com um Banco Central com poderes para defender o euro, emitir t�tulos e emprestar recursos em �ltima inst�ncia.

A presidenta disse que a supera��o da crise tamb�m passa, necessariamente, pela constru��o de um novo mundo e que, dificilmente, haver� uma oportunidade para se tomar um caminho com a��es mais progressistas e menos ortodoxas.

Apesar de os pa�ses emergentes estarem superando de forma menos traum�tica a crise, Dilma ressaltou que todos vivem em um mundo interconectado e entrela�ado e que as decis�es tomadas em qualquer parte afetam a todos. “Diante disso concordamos com o fato de que a op��o preferencial por pol�tica ortodoxa, na maioria dos pa�ses desenvolvidos, n�o tem resolvido o problema da crise: nem seu aspecto fiscal nem seu aspecto financeiro. Pelo contr�rio, o que n�s vemos � o agravamento da recess�o, o aumento do desemprego, o aumento do desemprego entre os jovens, a desesperan�a e o desalento.”


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