Analistas de institui��es financeiras consultados pela Federa��o Brasileira de Bancos (Febraban) recuaram nas previs�es de crescimento econ�mico para o pr�ximo ano, segundo a Pesquisa Proje��es Macroecon�micas e Expectativas de Mercado, divulgada hoje. A expectativa dos bancos � que o Produto Interno Bruto (PIB) cres�a 1,1% neste ano e 3,5% em 2013. Na �ltima pesquisa, apresentada em outubro, os �ndices eram 1,5% e 3,9%, respectivamente.
De acordo com a Febraban, as proje��es acompanham os resultados do PIB do terceiro trimestre de 2012, que ficou em 0,6%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgados em 30 de novembro. A pesquisa dos bancos foi feita entre os dias 6 e 11 de dezembro com 31 analistas das principais institui��es financeiras. Para 2013, espera-se uma recupera��o generalizada, mas com destaque para os setores agropecu�rio e industrial.
As previs�es para a infla��o neste ano tamb�m seguem os dados da economia mais recentes. A proje��o � que a infla��o fique em 5,6%. A taxa � 0,2 ponto percentual maior que a registrada na �ltima sondagem. No pr�ximo ano, a expectativa � que ela fique em 5,4%.
Em rela��o � inadimpl�ncia, o cen�rio � mais otimista, com recuo de 5,9% em 2012 para 5,3% no pr�ximo ano. Quase a metade dos analistas ouvidos (46%) na pesquisa disse que o comportamento “acompanha o crescimento dos sal�rios e da economia dom�stica e deve contribuir de maneira mais efetiva para a recupera��o do cr�dito no pr�ximo ano”, destaca o relat�rio da federa��o.
O cr�dito deve fechar o ano com expans�o de 16,1%, na avalia��o dos bancos. O �ndice � igual ao registrado na �ltima pesquisa. Eles apostam que o crescimento do cr�dito deve ficar praticamente no mesmo patamar deste ano, com 16,2% em 2013.
A maioria dos economistas (68%) tamb�m revelou expectativa de que a taxa Selic permane�a no patamar atual de 7,25% durante todo o ano de 2013. Na pesquisa de outubro, essa avalia��o atingia apenas 50% dos consultados.
Pela primeira vez, a pesquisa da Febraban mostrou previs�es de cortes adicionais da taxa b�sica de juros para o pr�ximo ano. Cerca de 11,1% dos analistas manifestaram a avalia��o de que a taxa pode ficar ainda menor. Ao mesmo tempo, tamb�m 11,1% acreditam em uma Selic maior para 2013.