A taxa de desemprego caiu pela terceira vez seguida no conjunto das sete regi�es metropolitanas onde � feita a Funda��o Estadual de An�lise de Dados (Funda��o Seade) e o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) fazem a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). O �ndice caiu de 10,5%, em outubro, para 10%, em novembro.
Nas sete regi�es onde a pesquisa � realizada (Distrito Federal e Regi�es Metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e S�o Paulo), o total de desempregados foi estimado em 2.258 mil pessoas, 107 mil a menos do que no m�s anterior.
Na regi�o metropolitana de Belo Horizonte, a taxa de desemprego registra a mesma tend�ncia de queda - o �ndice passou de 5,1% em outubro para 4,9% em novembro. No mesmo m�s do ano passado, a taxa de desemprego era de 5,7%. A taxa tamb�m ficou est�vel em Fortaleza (7,7%) e Recife (12,1%) e apresentou redu��o em Salvador (17,2%), S�o Paulo (10,3%)e no Distrito Federal (10,9%) e n�o variou em Porto Alegre (7%).
No pa�s, o setor da constru��o civil foi o que mais gerou empregos, ao abrir 106 mil vagas, o que representou um aumento de 7,1%. Em seguida, vem a ind�stria, com 21 mil novos postos de trabalho e alta de 0,7%.
As maiores chances de emprego apareceram na regi�o de Salvador, onde o n�vel de ocupa��o cresceu 1,7%. Ainda assim, � a localidade que tem a maior taxa de desemprego. O �ndice era 15,5% em novembro de 2011, chegou a 18,6% em outubro de 2012 e atingiu 17,2%, no m�s passado.
No Distrito Federal, o n�vel de ocupa��o aumentou 1,1% e a taxa de desemprego caiu de 11,4% para 10,9%. Em S�o Paulo, a taxa passou de 10,9% para 10,3%; no Recife, de 12,2% para 12,1%; em Belo Horizonte, de 5,1% para 4,9%; e em Fortaleza, de 7,9% para 7,7%. No Recife, o percentual ficou est�vel em 7%.
Rendimento
A pesquisa aponta tamb�m que os assalariados tiveram uma pequena melhora no rendimento, em outubro, com ganhos mensais de R$ 1,6 mil, valor 0,8% acima do registrado no m�s anterior. No caso dos ocupados, que inclui os aut�nomos, camel�s, profissionais liberais e outras pessoas com ganhos que n�o s�o sal�rios, o rendimento m�dio cresceu 1%, passando para R$ 1,57 mil.
Entre outubro de 2011 e igual m�s deste ano, a massa de rendimentos dos ocupados aumentou 6,3% e o dos assalariados, 3,9%. O rendimento m�dio real dos ocupados aumentou em Belo Horizonte (5,1%, passando a valer R$ 1.530), em Fortaleza (1,9%, R$ 1.019), Porto Alegre (1,3%, R$ 1.558) e S�o Paulo (0,7%, R$ 1.746); reduziu-se no Distrito Federal (-0,4%, R$ 2.247) e Recife (-0,3%, R$ 1.123); e manteve-se est�vel em Salvador (R$ 1.066).