(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo contesta estimativa n�o oficial de safra de caf�


postado em 20/12/2012 14:53

O secret�rio de Produ��o e Agroenergia do Minist�rio da Agricultura, Jos� Gerardo Fontelles, contestou as estimativas n�o oficiais para a safra brasileira de caf�, principalmente a de 2013, que come�a a ser colhida em meados do pr�ximo ano. Ao divulgar os n�meros finais da safra 2012, Fontelles defendeu a confiabilidade dos n�meros oficiais dos levantamentos realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). "Somos os maiores produtores e segundo maior mercado consumidor, ent�o temos de ter n�meros confi�veis", disse ele.

As estimativas acima das proje��es oficiais divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e pela trading brasileira Terra Forte desagradou aos respons�veis pela pol�tica cafeeira no governo e aos representantes dos citricultores. O USDA estimou a safra 2012 em 55,9 milh�es de sacas de caf�, enquanto a Terra Forte projetou 52,23 milh�es de sacas para 2012 e 53,39 milh�es de sacas para 2013.

Os n�meros finais para 2012 divulgados nesta quinta-feira pela Conab estimam a safra em 50,82 milh�es de sacas. Para o pr�ximo ano, a produ��o deve ficar no intervalo entre a atual e as 48 milh�es de sacas colhidas em 2011. O diretor de Pol�tica Agr�cola e Informa��o da Conab, Silvio Porto, explicou que o volume da pr�xima safra deve ser menor por causa da altern�ncia entre anos de alta e baixa produtividade das lavouras. Na pr�xima safra a bienalidade ser� negativa, disse ele.

Gerardo Fontelles lembrou que as decis�es pol�ticas do governo se baseiam nas informa��es geradas pela Conab e que os dados isolados, de empresas e cooperativas, n�o s�o levados em considera��o. "� preciso acabar com a confus�o de n�meros e dados", disse ele, ao destacar que o governo est� elaborando um planejamento plurianual para a cafeicultura, visando compatibilizar o aumento da produ��o com a evolu��o do consumo, a fim de evitar a excessiva volatilidade de pre�os.


Fontelles disse que volatilidade n�o interessa ao cafeicultor, porque gera um ambiente de instabilidade. Ele descartou interven��es do governo no mercado, como a pol�tica de forma��o de estoques p�blicos adotada em safras passadas, e sim a ado��o estrat�gias como financiamentos para estocagem. "� preciso disciplinar a oferta, pois o caf� � produzido em 4 meses e comercializado em 12 meses".

Ao defender a pol�tica governamental, Silvio Porto afirmou que o financiamento da estocagem permitiu que os pre�os internos do caf� neste ano recuassem 35%, enquanto os internacionais ca�ram 50%. Na opini�o de diretor da Conab, o recuo nos pre�os internacionais atribu�do ao aumento da oferta no Brasil "� estranho", porque as exporta��es somam 28 milh�es de sacas e o consumo interno 18 milh�es de sacas, o que resulta num estoque de passagem baixo. "N�o h� coer�ncia na queda de pre�os. H� um indicativo de especula��o na forma��o do pre�o internacional", argumentou.

Para apoiar os cafeicultores o governo deve anunciar duas medidas. Nesta quinta-feira, o Conselho Monet�rio Nacional (CMN) deve aprovar o remanejamento de R$ 180 milh�es de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf�) para financiamentos de custeio da safra que come�a a ser colhida em meados do pr�ximo ano. Uma outra medida, que deve ser anunciada nos pr�ximos dias, � a prorroga��o dos financiamentos de estocagem. O or�amento do Funcaf� � de R$ 2,5 bilh�es, sendo que R$ 1,5 bilh�o foi destinado � estocagem.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)