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Estado de Minas

Processo para cria��o do trem-bala caminha lentamente


postado em 30/12/2012 19:30

Bras�lia - Projetado para alcan�ar uma velocidade pr�xima a 350 quil�metros por hora (km/h), o processo de cria��o do Transporte de Alta Velocidade (TAV) tem andado lentamente. No dia 16 de dezembro de 2011, o ent�o diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, havia anunciado: o edital de licita��o do TAV, conhecido por trem-bala, seria publicado at� o dia 10 de mar�o. Acabou sendo remarcado para 29 de julho e, depois, adiado novamente porque, em fun��o da formata��o do projeto, nenhuma proposta foi apresentada.

A solu��o foi dividir o processo de licita��o em duas partes. Na primeira ser� escolhida a empresa ou cons�rcio respons�vel pela fabrica��o de trens e a opera��o do sistema, incluindo fornecimento de tecnologia do ve�culo. Uma segunda etapa definir� a empresa respons�vel pela constru��o do projeto. S� em 13 de dezembro de 2012 o novo edital foi publicado, marcando para 19 de setembro o leil�o do trem-bala. A �ltima previs�o � de que ele esteja operando em sua plenitude em 2020.

A malha prevista pelo Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) para o TAV inclui, al�m da liga��o entre Campinas, S�o Paulo e o Rio de Janeiro (510,8 km), tr�s projetos de estudos de viabilidade para expandir as linhas para as cidades de Curitiba, Belo Horizonte e tamb�m para o Tri�ngulo Mineiro.

Para tocar o projeto, o governo criou em agosto a Empresa de Planejamento e Log�stica (EPL) que, desde ent�o, tem como presidente o ex-diretor da ANTT Bernardo Figueiredo. A nova empresa ficou oficialmente respons�vel pelo planejamento, desenvolvimento, pela presta��o de servi�os e pelas pesquisas e financiamentos relativos ao trem-bala.

“Temos convic��o de que o modelo adotado ter� �xito”, disse Figueiredo. “O governo est� fazendo um projeto para atender �s necessidades do pa�s com a maior participa��o poss�vel da iniciativa privada", completou.

Na avalia��o do presidente da EPL,"o Trem de Alta Velocidade representar� um novo padr�o de servi�o de transporte de pessoas no pa�s, com pre�os competitivos, conforto, seguran�a, pontualidade e rapidez nas viagens”.

Durante o balan�o das a��es do governo na �rea de transportes, o ministro da pasta, Paulo S�rgio Passos, lembrou que entre os munic�pios a serem beneficiados por estarem na rota do trem-bala est�o - al�m de Campinas, S�o Paulo e do Rio de Janeiro - Jundia�, Campos Jord�o e Cruzeiro (SP); Resende e Barra Mansa (RJ).

A primeira etapa deve ser conclu�da em 2019, mas como ser� necess�rio um ano para testes com a tecnologia, a previs�o � de que o transporte de passageiros s� comece em 2020. Em valores atuais, o pre�o da passagem na classe econ�mica, que abranger� 60% dos 458 assentos, ser� R$ 250. O tempo m�ximo de viagem para o servi�o expresso ser� de 99 minutos.

O edital prev� que, nos hor�rios de pico, deve haver pelo menos tr�s trens expressos por hora para fazer a liga��o S�o Paulo-Rio de Janeiro, e um trem regional de longa dist�ncia, que vai parar nas esta��es intermedi�rias. A expectativa � come�ar a operar com 40 milh�es de passageiros por ano, podendo chegar a 100 milh�es nas d�cadas seguintes.

A empresa vencedora da licita��o dever� ter pelo menos cinco anos de experi�ncia na opera��o comercial do sistema e n�o pode ter tido nenhum registro de acidente com mortes. A segunda licita��o, que vai definir a empresa respons�vel pela constru��o da infraestrutura para o trem, est� prevista para 2014.

A participa��o da EPL no projeto ser� 45%. Segundo Figueiredo, o objetivo foi aumentar a atratividade no projeto. “Como n�o estamos trazendo nenhum elemento de mitiga��o de risco e demanda, resolvemos aumentar a participa��o p�blica porque � uma forma de compartilhar o risco com o investidor”, disse ao anunciar o edital.

O total de investimentos do operador da primeira etapa � R$ 7,6 bilh�es. O BNDES vai financiar R$ 5,37 bilh�es, a EPL, R$ 1,03 bilh�o, e o concession�rio, R$ 1,27 bilh�o. O custo total da obra est� estimado em R$ 35 bilh�es.

Segundo o presidente da EPL, h� grupos da Alemanha, da Fran�a, da Espanha, da Coreia e do Jap�o interessados na implanta��o do projeto.


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