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Estado de Minas

Ministros s�o cobrados por manobra para meta fiscal


postado em 04/01/2013 13:41

Lideran�as do PSDB e do Democratas na C�mara dos Deputados cobraram nesta sexta-feira explica��es p�blicas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, sobre a manobra fiscal feita nos �ltimos dias de 2012 para injetar recursos nos cofres do governo e cumprir a meta de super�vit prim�rio - a economia feita para pagar os juros da d�vida. Os oposicionistas v�o apresentar requerimento de convoca��o dos dois � Comiss�o de Fiscaliza��o e Controle da Casa logo ap�s a volta do recesso parlamentar, em fevereiro.

Por meio de portarias publicadas sem alarde no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU), o governo federal p�s em pr�tica uma gigantesca opera��o de triangula��o financeira com o uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB), da Caixa Econ�mica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), que garantiu o ingresso de pelo menos R$ 15,8 bilh�es no caixa em dezembro.

"O Minist�rio da Fazenda jogou no lixo qualquer resto de credibilidade do compromisso fiscal que o Pa�s fez na �ltima d�cada para inseri-lo no contexto internacional", acusou o l�der do PSDB na C�mara, Bruno Ara�jo. Para o tucano, o super�vit prim�rio � o "restinho que sobrou da heran�a bendita do governo Fernando Henrique Cardoso, um dos pilares do sucesso macroecon�mico do Pa�s".


O l�der do PSDB classificou de "desfa�atez" a manobra, colocando na opini�o dele, fim ao ciclo de uma "madura decis�o que deixou o Pa�s de p� nos �ltimos 18 anos". Bruno Ara�jo disse que o ministro da Fazenda deve vir a p�blico, n�o apenas ao Congresso, esclarecer � sociedade e ao mercado qual ser� a nova pol�tica para a economia.

Um dos vice-l�deres do DEM na C�mara, Ronaldo Caiado (GO) afirmou que apresentar� um requerimento para ouvir os dois ministros na Comiss�o de Fiscaliza��o e Controle da Casa. Bruno Ara�jo disse que o PSDB deve endossar o pedido de convoca��o. Caiado afirmou que, al�m da manobra fiscal, a presidente Dilma Rousseff tem se valido com frequ�ncia de recursos cont�beis para governar, citando como exemplo a edi��o da Medida Provis�ria para liberar recursos depois que o Congresso Nacional n�o votou, at� o final do ano passado, o or�amento de 2013.

"� um quadro que se est� maquiando, ningu�m � bobo. Mas est� aumentando a desconfian�a do investidor no Brasil", criticou. A assessoria t�cnica do PPS estuda qual medida deve tomar a partir da manobra fiscal, se um requerimento de informa��es ou de convoca��o dos ministros.


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