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Estado de Minas

Falta de energia el�trica afetar� trabalho, alerta FGV


postado em 08/01/2013 13:40

A perspectiva para o mercado de trabalho � favor�vel para os pr�ximos meses, a menos que a amea�a de falta de energia el�trica se concretize, segundo Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador da �rea de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Funda��o Getulio Vargas (Ibre/FGV).

"Se a crise de energia for mesmo grave como est�o dizendo, a popula��o ocupada despenca. As empresas n�o v�o ter por que reter m�o de obra se faltar energia. Vamos entrar numa crise como a do apag�o l� de 2001, e n�o vai ter por que contratar mais trabalhador", alertou Barbosa Filho.

O economista explicou que embora os Indicadores Antecedentes do Mercado de Trabalho de dezembro, divulgados nesta ter�a-feira pela FGV, apontem para um cen�rio de estabilidade e emprego forte, a falta de energia poderia prejudicar a decis�o das empresas de reten��o de trabalhadores.

"A perspectiva � boa (para o mercado de trabalho) desde que n�o aconte�a um apag�o e a economia consiga recuperar o ritmo de crescimento, que perdeu um pouco o passo em 2012", avaliou Barbosa Filho. "A expectativa de falta de energia afeta a inten��o dos empres�rios de reter trabalhadores. Se a escassez se realizar, esse ano vai ter aumento do desemprego", acrescentou.


O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) registrou recuo de 2 4% em dezembro ante novembro, o que, na avalia��o da FGV, significa que haver� um leve recuo na taxa de desemprego medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. "Isso significa que a taxa de desemprego de 4,9% em novembro iria para aproximadamente 4,7% em dezembro, quase estabilidade. A gente espera que o desemprego caia, mas muito pouco", afirmou Barbosa Filho.

Em dezembro de 2011, a taxa de desemprego medida pelo IBGE ficou em 4,7%. O pesquisador ressaltou que o resultado � positivo, mas que n�o h� muito espa�o para avan�ar mais. "J� estamos vendo um n�vel de desemprego na m�nima hist�rica. D� para melhorar isso? D�, mas com uma reforma trabalhista", opinou.

A FGV divulgou tamb�m, nesta ter�a-feira, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) de dezembro, que registrou ligeira queda de 0,3% em rela��o a novembro, resultado considerado de estabilidade. O �ndice antecipa em dois at� tr�s meses o comportamento da popula��o ocupada, medida pela PME. "Nosso indicador mostra que nos pr�ximos meses o mercado de trabalho deve continuar aquecido, ainda apertado. N�o temos medida sobre a renda, mas deve continuar alta. O empregador est� com menor poder de barganha com o empregado. N�o h� nenhum sinal de desaquecimento no emprego", analisou o pesquisador.


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