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Estado de Minas

Gastos com t�rmicas podem provocar inadimpl�ncia


postado em 09/01/2013 08:42

A manuten��o das termoel�tricas no sistema nacional para preservar o n�vel dos reservat�rios e garantir a seguran�a de abastecimento do Pa�s poder� criar um problema de inadimpl�ncia no setor. Com cerca de 12 mil megawatts (MW) em opera��o desde outubro, o custo dessas usinas j� beira os R$ 2 bilh�es, segundo estimativas da Associa��o Brasileira de Distribuidores de Energia El�trica (Abradee).

O presidente da entidade, Nelson Fonseca, explica que esse montante acaba saindo do caixa das distribuidoras, que pagam a conta � vista e s� repassam para os consumidores na data do reajuste de cada empresa. “As concession�rias desembolsam o valor no ato e recebem em 12 parcelas mensais. Isso cria um hiato grave para as empresas”, diz o executivo, lembrando que algumas distribuidoras est�o pagando os custos agora e s� ter�o reajuste em outubro e novembro.

Pelas contas de Fonseca, os gastos com as termoel�tricas representam cerca de 50% do Ebtida (lucro antes de juros, impostos, amortiza��o e deprecia��o) das distribuidoras. “� uma situa��o que nos preocupa por causa do risco de inadimpl�ncia.” Para o executivo, na atual circunst�ncia e com os reservat�rios em queda, o Pa�s n�o pode abrir m�o da energia t�rmica. “Por isso, temos de encontrar uma solu��o, um acordo geral para evitar uma inadimpl�ncia setorial.”


Fontes da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel) afirmam que o assunto j� come�ou a ser discutido e poder� entrar na pauta das reuni�es de diretoria. Uma ideia seria criar um mecanismo que permita o repasse mensal dos gastos para a tarifa do consumidor. Hoje os valores s�o acumulados e transferidos para a conta de luz de uma �nica vez - a cada m�s de gera��o t�rmica, o impacto na tarifa � de 1%. O que pode reduzir esse porcentual � a retirada de alguns contratos do Grupo Bertin, de usinas que n�o ficaram prontas dentro do cronograma.

Petrobras

O acionamento das t�rmicas tamb�m tem afetado a Petrobras. A companhia precisa comprar no mercado superaquecido g�s natural liquefeito (GNL) para abastecer as usinas termoel�tricas. No c�lculo da consultoria Gas Energy, o preju�zo � de cerca de R$ 240 milh�es por m�s. Somado ao preju�zo da companhia com a importa��o de diesel e gasolina, a Petrobras tem perdido US$ 1 12 bilh�o por m�s com a importa��o de combust�veis a pre�os mais altos do que os de revenda.

A estatal refuta o c�lculo da consultoria sobre o g�s, mas n�o revela quanto perde. A companhia diz que o neg�cio das t�rmicas flex�veis precisa ser avaliado num “horizonte de tempo compat�vel com a dura��o dos contratos, de 15 a 20 anos”, diz a empresa, em nota.


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