(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Desonera��es foram favor�veis ao IPCA, avalia Fazenda


postado em 11/01/2013 13:20

O impacto no IPCA (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor, refer�ncia da infla��o oficial) das desonera��es tribut�rias feitas pelo governo no ano passado foi "neutro ou ben�fico". A avalia��o � do ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, que citou como exemplo a redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para autom�veis e bens de consumo dur�veis e da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide) sobre combust�veis. "Isso contribuiu para uma evolu��o mais favor�vel da infla��o", afirmou nesta sexta-feira a jornalistas.

Segundo ele, como o governo elevou os impostos sobre cigarros e bebidas, o balan�o geral � que a pol�tica tribut�ria teve um impacto neutro ou favor�vel para a infla��o. Na quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgou que o IPCA subiu 5,84% em 2012, acima do centro da meta de infla��o, de 4,5%, mas dentro do intervalo de 2 pontos porcentuais para cima, previsto na estrat�gia de meta inflacion�ria.

O ministro interino disse que a infla��o acelerou no fim do ano passado devido aos pre�os dos alimentos, afetados pela quebra da safra agr�cola no Hemisf�rio Norte, que puxou os pre�os dos gr�os e derivados e da carne. Barbosa ressaltou, por�m, que a infla��o deve continuar a cair ao longo deste ano. "Acho que a infla��o vai ficar mais um ano dentro do intervalo estabelecido pelo governo. A expectativa para 2013 � de que continue caindo e se aproxime mais do centro da meta."


Barbosa afirmou que a redu��o do custo da energia dar� uma contribui��o para a infla��o e o impacto ser� sentido nas contas do consumidor de mar�o em diante. Ele lembrou ainda que a queda no valor da energia ter� impacto indireto e a redu��o pode ser repassada pelas empresas nos pre�os.

Barbosa disse ainda que o governo ainda n�o definiu de que forma ser� o repasse das verbas do Fundo de Participa��o dos Estados. Segundo ele, o primeiro repasse deste ano foi feito com recursos do ano passado e seguiu as regras em vigor. "Estamos avaliando ainda e h� v�rias teses jur�dicas e posi��es sendo analisadas. A discuss�o continua", afirmou. Na opini�o dele, a tend�ncia � a Uni�o siga a proposta do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). "Mas isso ainda est� em discuss�o".

O ministro interino n�o confirmou a perda de cerca de R$ 4 bilh�es que o Tesouro teria tido com as a��es da Petrobras. "Eu n�o confirmo esta perda. Qualitativamente as a��es da Petrobras tiveram uma perda neste per�odo. Como acionista, pode ter tido perda, mas o valor exato eu n�o sei." Barbosa participou nesta manh� de reuni�o do Fundo de Pens�o dos Servidores P�blicos Federais (Funpresp).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)