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Estado de Minas

Pre�o da gasolina deve subir 7% na pr�xima semana

Reajuste ser� sentido de imediato pelo consumidor, mas governo estuda medidas para amenizar os impactos


postado em 15/01/2013 08:39 / atualizado em 15/01/2013 09:52

A gasolina vai ficar mais cara nos postos pela primeira vez em quase dez anos. O governo federal deve reajustar em 7% o pre�o do combust�vel. O �leo diesel tamb�m vai subir, mas em n�vel um pouco menor - entre 4% e 5%. A expectativa � a de que o an�ncio seja feito na semana que vem. O reajuste ser� sentido de imediato pelo consumidor, mas para amenizar, no futuro, esse impacto e evitar uma piora nos �ndices de infla��o do ano, a equipe econ�mica estuda medidas que poder�o ser adotadas nos pr�ximos meses.

Uma delas � o aumento da mistura de �lcool anidro (etanol) na gasolina. O governo deve anunciar a eleva��o do teto da mistura, dos atuais 20% para 25%, com o reajuste dos combust�veis. Mas o aumento s� ser� efetivado quando a colheita de cana-de-a��car estiver no auge, o que deve ocorrer em junho.

Demanda antiga dos usineiros, o aumento da mistura pode, no futuro, representar um desconto no pre�o da gasolina. Al�m disso a medida alivia a necessidade de importa��o de gasolina,que tem contribu�do para o d�ficit da balan�a comercial no in�cio deste ano.

A decis�o de conceder o reajuste j� est� tomada no Minist�rio da Fazenda e recebeu o aval do Pal�cio do Planalto. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que tamb�m � o presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, s� vai bater o martelo sobre o aumento e a f�rmula que ser� adotada para amenizar esse repasse ao consumidor quando voltar das f�rias, na semana que vem.

Alta pode render R$ 600 milh�es ao caixa da Petrobras

O aumento dos combust�veis proporcionar� � Petrobras, com base nos volumes vendidos em dezembro, um aporte de R$ 600 milh�es no caixa a partir deste m�s, de acordo com os c�lculos feitos para o Estado pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIA).

Especialista em energia, o presidente da institui��o, Adriano Pires, afirma que, mesmo mantida parte da defasagem entre os pre�os internacionais dos combust�veis e os cobrados no Brasil, a not�cia � boa para a Petrobr�s.

A se confirmarem os reajustes de 7% para a gasolina e de 4% a 5% para o diesel, Pires vislumbra o seguinte panorama: a atual defasagem da gasolina, de 15,9% em rela��o ao pre�o que deveria ser cobrado internamente, cair� pela metade. J� quanto ao diesel o impacto ser� “pouqu�ssimo”, pois a defasagem � ainda maior, de 23%.

De acordo com os c�lculos do CBIA, os R$ 600 milh�es a serem acrescentados ao caixa da petroleira representam a soma de R$ 250 milh�es obtidos com a venda de gasolina e de R$ 350 milh�es com a de diesel, mais a redu��o dos volumes importados dos produtos.


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