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Estado de Minas

Mudan�a de IPI para carros afetar� varejo, prev� MCM


postado em 15/01/2013 14:49

O fim da desonera��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para ve�culos de forma gradual neste in�cio de ano deve gerar resultados mais fracos para o varejo ampliado, que inclui as atividades de material de constru��o e de autom�veis. A avalia��o � do economista da MCM Consultores Associados Leandro Padulla. "Para o (varejo) ampliado, o ano deve come�ar um pouco mais fraco pela mudan�a de regime de IPI, com o aumento gradual (de al�quotas) para autom�veis", afirmou.

O varejo ampliado registrou queda de 1,2% em novembro ante outubro, conforme divulgou na manh� desta ter�a-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Na compara��o com novembro de 2011, as vendas do varejo ampliado subiram 7,2%. O setor de ve�culos e motos, partes e pe�as registrou queda de 5,0% no volume de vendas na passagem de outubro para novembro, mas teve alta de 4,8% contra novembro de 2011. De acordo com Padulla, os n�meros do setor automotivo devem ser piores neste in�cio de ano, pois o aumento do IPI prejudicar� o desempenho das vendas.


Apesar disso, a previs�o do economista � que a demanda continue respons�vel por grande parte do crescimento em 2013. O mercado de trabalho apertado e a taxa de desemprego baixa, mantidos, dever�o colaborar para uma alta de 9% neste ano para o varejo restrito. "No restrito, deve continuar forte em 2013, puxado pelo mercado de trabalho e rendimento real", disse Padulla.

O resultado de novembro de 2012 (0,3% no varejo restrito ante outubro), apesar de positivo, mostra desacelera��o frente a outubro (0,8%). "J� era esperado uma certa desacelera��o em novembro, pois se esperava que m�veis e eletrodom�sticos ca�ssem por conta do esgotamento da medida de redu��o do IPI", comentou. A previs�o da consultoria para dezembro � 0,6% no varejo restrito, acumulando crescimento de 8,6% no ano.

"As vendas de mercado devem ter apresentado nova melhora em dezembro, e os dados de consultas em cheques e do Servi�o Central de Prote��o ao Cr�dito (SCPC) tamb�m apontam melhora no �ltimo m�s do ano", justificou Padulla. Segundo ele, os resultados do varejo no ano passado "n�o sentiram efeito da infla��o". "Quem puxou o resultado do varejo restrito foi justamente o setor de supermercados", afirmou. O setor de hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo foi respons�vel pelo maior impacto nas vendas do varejo ampliado, com uma contribui��o de 31,4% para a taxa geral de 7 2% de novembro em compara��o com um ano antes. Sobre outubro, as vendas do setor cresceram 0,6% em novembro.


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