Al�m do comportamento dos itens in natura, outra movimenta��o de pre�os chamou a aten��o dentro do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de janeiro (0,89%), segundo o coordenador do �ndice, Paulo Picchetti. "O fim da isen��o de IPI para alguns bens dur�veis j� mostra efeito sobre os pre�os", avaliou, nesta quarta-feira, em entrevista � Ag�ncia Estado. O economista citou como exemplo os pre�os de autom�vel novo, que sa�ram de queda de 0,10% para alta de 0,49% entre a primeira e a segunda apura��o de janeiro; m�veis (de -0,32% para +0,43%); e eletrodom�sticos (0,14% para 0,61%). "� inevit�vel associar isso ao fim da isen��o. � algo j� esperado, mas que n�o t�nhamos a magnitude", refor�ou.
O Minist�rio da Fazenda determinou que alguns bens dur�veis deixariam, a partir deste m�s, de contar com al�quota zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), caso dos carros de at� mil cilindradas, que ter�o cobran�a de 2% entre janeiro e mar�o, e de 3,5% de abril at� junho. Em outros, a al�quota ir� gradualmente voltando � normalidade a partir de janeiro, como por exemplo carros com motores flex de mil a 2 mil cilindradas, cuja al�quota passou de 5,5% para 7% no primeiro trimestre.
No caso dos fog�es, a cobran�a deixar� de ser zero a partir de fevereiro e ser� de 2% at� junho. O mesmo patamar ser� aplicado aos tanquinhos, cuja taxa normal � de 10%. J� os refrigeradores e congeladores deixar�o de pagar 5% a partir de fevereiro, passando para 7,5% at� junho. Os descontos de IPI para m�veis e pain�is passar�o de zero para 2,5% de fevereiro a junho. Os mesmos patamares ser�o aplicados aos laminados.