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Estado de Minas

Crise econ�mica leva OMS a cortar programas e demitir


postado em 21/01/2013 09:51

Maior ag�ncia de sa�de do mundo, a OMS � v�tima da crise internacional e se v� obrigada a instaurar um amplo pacote de austeridade que inclui o fim de programas para o combate de certas doen�as, a demiss�o de quase mil funcion�rios, a inutiliza��o de 2,5 mil impressoras e at� o corte de voos em classe executiva.

Ao final de 2012, o buraco nas contas da entidade bateu um recorde, com a falta de US$ 547 milh�es (cerca de R$ 1 bilh�o) para financiar seu or�amento de US$ 3,4 bilh�es. Desde 2011, houve um corte de 20% nos programas de combate a doen�as cr�nicas e de 10% na libera��o de recursos para programas nacionais de tuberculose e de mal�ria. Pelo menos outros 25 programas sofreram uma redu��o de 13%, incluindo combate ao tabaco, doen�as vasculares e sa�de mental.

Nos �ltimos 20 anos, a OMS se posicionou como ator central na defini��o de pol�ticas de sa�de no mundo. J� os governos passaram a desenvolver o que ficou conhecido como “diplomacia da sa�de”, ao usar quest�es sociais e doen�as para defender seus interesses. O resultado foi a amplia��o sem precedentes das fun��es da OMS, inclusive com a constru��o de novos edif�cios para abrigar funcion�rios.


“Em certo momento, estacionar o carro na OMS pelas manh�s se transformou em uma batalha”, diz uma funcion�ria do programa de combate ao cigarro. De Ebola a novas gripes, passando por aids, obesidade, �lcool, envelhecimento, polui��o e at� acidentes de tr�nsito, a entidade multiplicou seus programas.

Agora, por�m, governos deixam claro que n�o t�m como manter o financiamento � entidade, um debate que ganha for�a diante da necessidade de a OMS definir nos pr�ximos meses seu or�amento at� 2015.

Para a m�quina funcionar, a entidade conta com uma contribui��o obrigat�ria dos pa�ses que � definida com base no tamanho do PIB de cada um. Documentos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que dezenas de pa�ses est�o com pagamentos atrasados. No total, os governos est�o devendo mais de US$ 100 milh�es. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo


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