
"Empregos foram perdidos e agora precisamos pensar como transformar o crescimento em empregos nos pa�ses, especialmente na Europa", defendeu o presidente do banco su��o UBS, Axel Weber. No continente europeu, pa�ses como a Espanha e Gr�cia amargam n�veis recordes de desemprego, especialmente entre os mais jovens. O excesso de m�o de obra dispon�vel tem reduzido sal�rios nesses mercados e feito com que milhares de desempregados procurem empregos em outros pa�ses.
Para o presidente da Coca-Cola, Muhtar Kent, o atual cen�rio representa "uma grande oportunidade, mas tamb�m um grande desafio". Para o executivo, � preciso que sociedade, empresas e governos se unam no esfor�o da retomada do crescimento. "O crescimento vem da melhora da atividade, mas tamb�m do otimismo que gera investimento", diz o presidente da Coca-Cola.
Outro desafio � frente � a inclus�o de setores menos favorecidos. Kent chama aten��o para um dado que mostra que as mulheres j� representam 66% da for�a de trabalho mundial, mas recebem apenas 10% dos rendimentos. A inclus�o tamb�m deve atingir os mais jovens que t�m sido duramente afetados pelo desemprego, especialmente na Europa, defende a presidente da ONG Transpar�ncia Internacional, Huguette Labelle.
Meio ambiente
H�, ainda, a preocupa��o com o clima. O presidente global da Dow Qu�mica, Andrew Liveris, diz que os Estados Unidos podem aproveitar o cen�rio de recupera��o para abra�ar a agenda do combate �s mudan�as clim�ticas. Nesse quadro, ele chama aten��o para a descoberta recente dos grandes campos de g�s de xisto nos Estados Unidos.
"Essas descobertas v�o mudar o jogo energ�tico mundial e ser� uma coisa boa para o mundo", diz. Apesar da pol�mica em torno de seu impacto ecol�gico, os campos descobertos em solo norte-americano j� t�m uma consequ�ncia: os pre�os internacionais do g�s ca�ram expressivamente ap�s a descoberta.