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Estado de Minas

Cameron tenta tranquilizar Europa em Davos


postado em 24/01/2013 11:54

O primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, tentou tranquilizar a Europa nesta quinta-feira, em Davos, ap�s o an�ncio, na v�spera, de que deixar� que os brit�nicos decidam em um referendo se querem permanecer na Uni�o Europeia (UE) ou sair do bloco.

"A Gr�-Bretanha n�o quer dar as costas � Europa, pelo contr�rio", disse em um esperado discurso � nata da pol�tica, das finan�as e das empresas que participam desta 43ª edi��o do F�rum Econ�mico Mundial na esta��o alpina su��a.

O que quer fazer � contribuir para que a "Europa seja mais competitiva, aberta e flex�vel e garantir um lugar para a Gr�-Bretanha nela", explicou. "Devemos negociar um novo modelo para a Europa que funcione para a Gr�-Bretanha e conseguir o apoio para isso", disse, antes de acrescentar que n�o � apenas o correto para o pa�s, mas tamb�m � o necess�rio para a Europa.

O primeiro-ministro conservador pretende que o referendo, uma concess�o � ala mais euroc�tica de seu partido, seja realizado na primeira metade de sua legislatura (2015-2020), ou seja, at� o fim de 2017.

As rea��es a este an�ncio, no qual muitos veem o perigo de que seja criada uma Europa "� la carte", n�o demoraram. Os l�deres de Irlanda, It�lia e Holanda tamb�m apelaram em Davos para a Gr�-Bretanha permanecer na Uni�o Europeia.

O primeiro-ministro holand�s, Mark Rutte, lembrou em Davos que, se sair do bloco de 27 pa�ses que integram a UE, a Gr�-Bretanha ser� uma "ilha no meio do oceano Atl�ntico, em algum lugar entre Estados Unidos e Europa".

"N�o estaria conectada a nenhum dos dois, raz�o pela qual penso que � vital para n�s que permane�a" na UE, disse Rutte. O primeiro-ministro irland�s, Enda Kenny, tamb�m lembrou que a UE ser� mais forte se Londres formar parte dela.


"Independentemente do que ocorrer, gostaria que a Gr�-Bretanha continue sendo fundamental para a Uni�o Europeia. � muito importante para todos", disse. Kenny tamb�m afirmou que "cinco anos s�o uma eternidade" em pol�tica e convocou a Europa a utilizar a relativa calma que reina nos mercados financeiros para impulsionar as reformas necess�rias e fomentar a economia.

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, espera que os brit�nicos decidam permanecer na Europa porque sair significa perder muitas vantagens econ�micas. "Quero acreditar que, quando o momento chegar, os brit�nicos dir�o 'sim' porque (...), se disserem n�o, ter�o que sair do mercado �nico", disse Monti.

Em Davos, empres�rios e investidores se preocupam de que este foco de incerteza se some a um ambiente j� muito vol�til. "S� nos cabe esperar, mas a incerteza e o que falta (at� o referendo) incidir�o no processo de decis�o" de empres�rios e investidores, advertiu um dirigente de um importante fundo de investimentos brit�nico, que pediu o anonimato.

Cameron criticou a pesada maquinaria europeia e o excesso de regula��o para empresas que n�o fazem mais do que encarecer seus custos. A Europa, disse, est� perdendo competitividade e est� deixando de ser um lugar atrativo para os investimentos, raz�o pela qual � " hora de convert�-la em um motor de crescimento", e n�o em uma fonte "de queixas de empres�rios e cidad�os".

Na agenda deste dia est� prevista a interven��o da chanceler alem�, Angela Merkel, que se mostrou mais conciliadora com os planos do governo conservador brit�nico. "Naturalmente, estamos dispostos (...) a discutir os desejos brit�nicos", disse a chanceler na quarta-feira.


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