Como parte de seu plano de est�mulo econ�mico, o novo governo japon�s vai adicionar um pacote de modestas isen��es tribut�rias corporativas e de investimento. Segundo a proposta, as empresas que investirem mais do que no ano anterior ter�o uma redu��o de impostos no valor de 3% do seu total de gastos.
Al�m disso, a maior quantidade de gastos com pesquisa e desenvolvimento e sal�rios mais altos para os trabalhadores tamb�m poder�o ser deduzidos dos impostos corporativos. O pacote tem novas isen��es para pequenos investidores sobre dividendos e ganhos de capital, assim como novos cortes de impostos para as empresas de entretenimento e para a economia de energia.
Essas propostas fazem parte do pacote fiscal que o governo espera aprovar esta semana. O Minist�rio das Finan�as estima que o plano total reduziria a carga tribut�ria l�quida em 270 bilh�es de ienes (US$ 3 bilh�es) por ano, a maior parte para as empresas.
O pacote, contudo, n�o tem agradado aos grupos empresariais, que est�o reagindo friamente ao plano fiscal, ao destacar o pouco alcance das medidas - muitas delas s� entrar�o em vigor em dois anos. "Um debate fiscal mais substantivo precisa ser iniciado em breve", disse Hiromasa Yonekura, presidente da Keidanren, a maior federa��o de empresas do pa�s.
A proposta mostra como o novo primeiro-ministro Shinzo Abe - enquanto recebe pedidos de mais incentivos para as empresas - confia muito mais nos gastos diretos do governo para tentar acabar com o longo decl�nio econ�mico do pa�s e coloca pouca f� nos cortes de impostos.
O tamanho total dos cortes � ofuscado pelo pacote de est�mulo de gastos de 13,1 trilh�es de ienes aprovado pelo gabinete de Abe no in�cio deste m�s e pelos 13,5 trilh�es de ienes em receita anual estimada vinda do aumento do imposto sobre vendas, aprovado no ano passado.