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Estado de Minas

Mantega nega que c�mbio seja usado para baixar pre�os


postado em 30/01/2013 14:27

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirma que o c�mbio brasileiro � flutuante. "Sempre dissemos isso. O que interessa � que o c�mbio tenha estabilidade e n�o haja muita volatilidade, porque isso atrapalha o exportador e o importador", afirmou a jornalistas nesta quarta-feira, depois de encontro com prefeitos em Bras�lia.

O ministro declarou ainda que o c�mbio n�o � instrumento para baixar pre�os. "O �nico instrumento de pol�tica monet�ria para baixar pre�os s�o os juros, e outros mecanismos que o Banco Central pratica."

Ele avalia que, com a redu��o da taxa b�sica de juros, foi poss�vel diminuir a quantidade de interven��es no mercado cambial. "Antes, t�nhamos uma taxa de juros muito alta, que atra�a capital especulativo. Isso fazia com que o real se valorizasse. Agora j� n�o temos isso, isso foi coibido", afirmou e foi ainda mais enf�tico: "O c�mbio caminha para um patamar mais equilibrado espontaneamente, com menos interven��es do governo."

O ministro negou que o governo tenha alterado a pol�tica cambial. "� uma pol�tica que n�o permitir� uma valoriza��o especulativa do real. Isso veio para ficar", afirmou. "Desde que o c�mbio flutue em um patamar que mantenha a competitividade da ind�stria e das exporta��es, pode flutuar perfeitamente."


O ministro admitiu que o c�mbio teve impacto na infla��o no ano passado. "Como tivemos uma eleva��o do d�lar, e n�s apoiamos essa eleva��o do d�lar, tivemos uns 20% de desvaloriza��o do real, e isso afetou a infla��o." Segundo ele, no IPCA (indicador oficial da infla��o) de 2012, de 5,8%, algo entre 0,4 ponto porcentual e 0,5 ponto porcentual ocorreu devido ao c�mbio. "Ou seja, a infla��o, no ano passado, seria na verdade de 5,2% ou 5 3%."

O ministro disse, por�m, que esse impacto n�o ser� sentido neste ano. "Se o c�mbio ficar est�vel, n�o gera mais infla��o, e ele n�o pode ser usado como mecanismo (de controle inflacion�rio). Portanto, n�o esperem que o c�mbio venha a derreter."

Entre os agentes financeiros, por�m, as preocupa��es do Banco Central com a infla��o, traduzidas pela ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria e pelo leil�o de swap cambial tradicional feito na segunda-feira (28), fizeram o d�lar declinar na ter�a-feira para abaixo de R$ 2,00, o menor valor de fechamento desde 28 de maio de 2012. Tanto no mercado � vista quanto no futuro, as cota��es permaneciam abaixo de R$ 2,00 no in�cio da tarde desta quarta-feira.


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