A D�vida P�blica Federal (DPF) registrou aumento de 7,59% em 2012, passando para R$ 2,008 trilh�es, informou hoje (5) o Tesouro Nacional. S�o mais R$ 141,6 bilh�es incorporados � d�vida no ano em compara��o a 2011.
S� de novembro para dezembro, a d�vida nominal cresceu 2,18%. Essa varia��o se deve � emiss�o l�quida no valor de R$ 25,58 bilh�es e � incorpora��o de juros � d�vida, no valor de R$ 17,19 bilh�es. O reconhecimento de juros ocorre porque a corre��o que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores (que emprestam dinheiro para que o governo possa rolar a d�vida) � incorporada gradualmente ao valor devido.
Mesmo ultrapassando a casa dos R$ 2 trilh�es, a d�vida est� dentro do estimado no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2012, que prev� um estoque da d�vida em mercado entre R$ 1, 950 trilh�o e R$ 2,05 trilh�es.
Os dados do Tesouro mostram ainda que o estoque da D�vida P�blica Mobili�ria Federal Interna (DPFi), que s�o t�tulos p�blicos, foi ampliado em 2,38% de novembro para dezembro, ao passar de R$ 1,872 trilh�o para R$ 1,916 trilh�o, com emiss�o l�quida de t�tulos no valor de R$ 25,62 bilh�es e a apropria��o de juros no valor de R$ 18,86 bilh�es.
O estoque da D�vida P�blica Federal Externa (DPFe), na mesma compara��o, teve redu��o de 1,84% sobre o valor apurado em novembro, fechando dezembro em R$ 91,28 bilh�es (US$ 44,67 bilh�es), sendo R$ 78,19 bilh�es (US$ 38,27 bilh�es) referente � d�vida mobili�ria (em t�tulos) e R$ 13,08 bilh�es (US$ 6,4 bilh�es), � d�vida contratual.
A participa��o dos pap�is prefixados (que t�m a taxa de juros definida no momento da emiss�o) na d�vida interna aumentou de 40,79% em novembro para 41,18% em dezembro. A fatia dos t�tulos vinculados a taxas flutuantes, como a Selic (taxa de juros b�sicos da economia) caiu de 23,17% para 22,76% de novembro para dezembro.
No mesmo per�odo, a participa��o dos t�tulos corrigidos pela infla��o teve leve alta, de 35,44% para 35,48%. A parcela da d�vida interna vinculada ao c�mbio, no entanto, apresentou ligeira queda, de 0,6% para 0,57%.
O Tesouro Nacional tem usado, em grande parte, os t�tulos prefixados ao renegociar a d�vida (rolagem) porque as taxas s�o definidas no momento da venda dos pap�is e com isso consegue maior previsibilidade na administra��o da d�vida p�blica. Em contrapartida, os pap�is vinculados � Selic representam mais risco porque podem pressionar a d�vida quando os
valores s�o elevados.
O prazo m�dio da DPF caiu de 3,99 para 3,97 anos. O Tesouro Nacional n�o divulga o resultado em meses, apenas em anos.