O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou hoje que a previs�o do governo � que at� o final deste semestre todas as licita��es de ferrovias estejam feitas. “Daqui a um m�s, come�aremos a fazer todos os leil�es”, informou Mantega, durante o f�rum Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades, que ocorreu na capital paulista.
O ministro destacou a import�ncia de o Brasil construir uma extensa agenda de investimentos, “fundamental para viabilizar o crescimento sustent�vel do pa�s”. Ele anunciou durante o evento um novo modelo de concess�o de rodovias para atrair investimentos.
Mantega refor�ou que existe uma correla��o forte entre investimento e crescimento. Por isso, defendeu o esfor�o do setor p�blico no investimento direto, ampliado nos �ltimos anos. “Mas n�o � suficiente para [o pa�s] deslanchar”, disse.
Na presen�a dos empres�rios, Mantega defendeu que o pa�s traz condi��es favor�veis para os investimentos na �rea de infraestrutura, j� que tem, atualmente, seus principais gastos sob controle ou estacionados.
Como exemplos, o ministro disse que o principal gasto, o da Previd�ncia Social, est� “sob controle”, assim como as despesas com folha de pagamento de pessoal, segunda maior do governo. Quanto aos juros, terceira maior despesa, apresentam uma trajet�ria de queda, de acordo com Mantega.
“O Brasil re�ne condi��es para ter crescimento sustent�vel: tem bases s�lidas, fundamento fiscal e pol�tica fiscal s�lidas, buscando super�vits prim�rios fortes, mantendo a redu��o da d�vida p�blica, mesmo no per�odo de crise”, disse.
Mantega declarou ainda que o governo far� novas redu��es de tributos, ainda este ano. “S� no ano passado, fizemos desonera��o equivalente a 1% do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro”.
Ele exemplificou citando as desonera��es feitas na folha de pagamentos, que visam a reduzir o custo da m�o de obra. Segundo o ministro, medidas como essas s�o importantes para os investidores, uma vez que o atual quadro de quase pleno emprego que o pa�s vive, embora bom para a popula��o, gera problemas aos empreendedores.